MacBook Air M1 vale a pena? Veja prós e contras do laptop da Apple

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Alto desempenho

Com a adoção dos processadores M1, a Apple tem oferecido níveis de desempenho que tornam o laptop superior mesmo a notebooks com processadores Intel que, no papel, seriam bem mais poderosos. Comparando diretamente à versão anterior, a Apple fala em desempenho 3,5 vezes superior na opção com chip próprio. A comparação é significativa porque o Air com Intel mais poderoso usa um Core i7 1060GN7, CPU quad-core que deixa muitos notebooks com Core i5 e Core i7 de décima geração para trás.

Outra comparação interessante: o Air com M1 pode bater o muito mais caro MacBook Pro de 16 polegadas com Core i9 e chegar perto do nível de desempenho computacional bruto esperado de CPUs gamer, como o Ryzen 9 5950X. Considerando gráficos, a GPU integrada da Apple promete ainda 5 vezes a performance da Iris Plus disponível na versão mais antiga com Core i7.

Suporte aos apps de iOS

Os processadores M1 usados pela Apple em novos MacBook Air compartilham a mesma arquitetura interna e conjunto de instruções dos processadores A13 e A14 da maçã (assim como todos os anteriores, desde o primeiro iPhone), encontrados no interior de iPhones e iPads.

Por conta disso, as versões do macOS disponíveis nos Macs com processador da Apple oferecem compatibilidade integral com apps e jogos do iOS: basta instalar o app normalmente no computador para ter acesso às suas funcionalidades direto no macOS. Em alguns casos, desenvolvedores podem até oferecer modos de compatibilidade estendida para que o app rode bem na tela grande, e sem toque, do notebook.

Essa nova capacidade do sistema operacional para computadores da Apple acaba expandindo muito a variedade de aplicações e mesmo games disponíveis para a plataforma.

Opção mais recente no mercado

A versão com M1 do MacBook Air é mais recente do que a edição equipada com Intel e isso acaba aparente nas tecnologias disponíveis no computador: as portas Thunderbolt do MacBook com M1 são mais recentes e já compatíveis com USB 4, enquanto as unidades montadas no chassi da opção com Intel estão restritas ao Thunderbolt 3 com USB-C.

O mesmo vale para redes sem fio. O novo MacBook Air já roda com Wi-Fi 6 (802.11ax) diante do Wi-Fi 5 (802.11ac). A nova geração das redes wireless promete maiores velocidades e conexão mais estável e segura.

Outro ponto importante diz respeito ao suporte no longo prazo. A Apple tende a garantir cinco anos de atualizações de software a seus computadores, a contar da data de fabricação. Um MacBook Air de 2020 vai até 2025, enquanto versões com Intel fabricadas em 2019 e antes têm suporte garantido até 2024 – e isso com o agravante de que, com os chips M1, a tendência é de que os MacBooks com Intel acabem em segundo plano em termos de atualizações e lançamento de novos aplicativos.

Preço alto

Considerando os preços da loja oficial da Apple, o Air com M1 de processador gráfico de sete núcleos e 256 GB de espaço para dados sai por R$ 12.999 no momento, enquanto a opção com GPU octa-core e 512 GB de SSD está listada a R$ 16.099. Fora dos domínios da maçã os valores melhoram um pouco, mas ainda assim são altos: encontramos o notebook a R$ 7.900 na versão de 256 GB na Amazon.

Se comparado a modelos de 2021, o modelo vai até bem, já que rivais como o XPS 13 da Dell, já atualizado, sai a R$ 11.799, enquanto outro recém-chegado, LG Gram, é encontrado a R$ 12.999 na versão de 16”.

Não permite upgrade

A Apple persegue uma noção de design que dita que seus computadores devem ser os mais leves e esguios possíveis. De um lado, essa doutrina rende dispositivos elegantes, de acabamento de alto padrão e boa resistência. Do outro, a obsessão por medidas cada vez menores sacrifica os upgrades.

Se você decidir investir um bom dinheiro no MacBook Air deve fazê-lo considerando uma ficha técnica que vá atende-lo por um bom tempo, porque se o Air com 256 GB de SSD se mostrar insuficiente ano que vem, você terá de investir em HDs externos ou simplesmente em outro computador: não é possível adicionar SSD maior ou mais memória RAM nos MacBooks – ao contrário do que boa parte dos rivais diretos, como o Dell XPS 13, permitem.

Pode ser melhor esperar

Como a Apple tende a lançar uma nova geração de processadores de iPhone por ano, há boas chances de que um M2 apareça em breve no interior de novos MacBooks Air e Pro. Rumores acerca do novo portátil indicam ainda que um novo design, com elementos inspirados na linguagem estreada no recém-lançado iMac, inclusive com direito a acabamento em múltiplas cores.

Um novo M2 poderia garantir saltos expressivos de desempenho ao MacBook Air, mas também vale ficar atento ao que acontece com a linha Pro: os boatos que circulam na Internet também indicam um redesign para a série profissional de laptops da Apple, com direito a uma nova opção com tela de 14 polegadas e inclusive à volta de interfaces e recursos como leitor de cartões de memória.

Nota de transparência: Amazon e TechTudo mantêm uma parceria comercial. Ao clicar no link da loja, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques.