O quarterback do Los Angeles Chargers, Tyrod Taylor, teve seu pulmão perfurado por um médico após tomar uma injeção contra dor. O jogador ficou de fora do confronto contra os atuais campeões, o Kansas City Chiefs, com a justificativa inicial de que teria sido levado para o hospital após sentir dores no peito. Ele foi substituído pelo estreante Justin Herbert, e segundo seu técnico, Anthony Lynn, não está chateado com o incidente. A associação de jogadores da NFL vai investigar o caso.
Em entrevista para a "ESPN" americana, Lynn contou que a lesão de Taylor não coloca sua carreira em risco. O treinador ainda falou que o médico só cometeu um erro. O quarterback tomou a injeção após quebrar as costelas na vitória sobre o Cincinnati Bengals. Ele continuou jogando mesmo com a lesão, e chegou até a participar dos treinos de sexta. O jogador só resolveu apelar para a injeção no domingo antes de enfrentar os Chiefs.
A associação de jogadores da liga informou que tanto sua equipe médica quanto a legal estão em contato com Taylor e seu agente desde domingo recolhendo os fatos, e que uma investigação foi aberta. De acordo com o jornalista Adam Schefter, da ESPN, os Chargers esperavam contar com Tyrod para a próxima partida, contra o Carolina Panthers, mas os médicos são contra a decisão. Lynn garantiu que, quando estiver 100%, a vaga titular de quarterback da equipe é dele.
- Eu sei que podemos ganhar com qualquer um dos quarterbacks. Mas o quarterback veterano, neste momento, nos dá mais chances de ganhar. Não é como se nós tivéssemos ganhado o jogo de ontem (domingo). Nós perdemos da última vez que eu conferi - disparou o treinador em entrevista ao jornal "Los Angeles Times" concedida na segunda-feira, dia seguinte à derrota por 23 a 20 para os Chiefs.
Não é a primeira vez que um jogador fica de fora de uma partida após tomar esse tipo de injeção. Em 2002, Jerome Bettis, ex-jogador do Pittsburgh Steelers, ficou de fora da vitória do time sobre o Baltimore Ravens. O atleta tomou a injeção após sentir dores na virilha, mas a agulha acabou pegando um nervo, o que deixou Bettis sem sensibilidade por cinco horas.