Cultura
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Chico Buaque conversou com a plateia na estreia do show "Que tal um samba?" na noite desta quinta-feira (6), em Belo Horizonte. O compositor arrancou gargalhadas da plateia ao citar “coisas desagradáveis” que lê a respeito de si mesmo na internet.

- Eu já estou acostumado a ler coisas desagradáveis na internet, com coisas desagradáveis estou escolado, casca grossa. Já ouvi falar que eu sou esquerdopata, mamífero nas tetas do Estado, até que eu sou tchutchuca podem falar, mas que eu compro música, não! Eu não compro música” e emendou com a letra de “Bancarrota blues”:

“Eu posso vender/ Quanto quer pagar? O que eu tenho/ Eu devo a Deus/ Meu chão, meu céu, meu mar”.

Depois do comentário de Chico e em muitos outros momentos da noite, a plateia, com os braços erguidos e o polegar e o indicador em L, gritou o nome do candidato Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. “Vamos lá. Vai dar!”, disse Chico, ovacionado em cada uma canção.

Depois de apresentar os músicos da banda que o acompanha, o cantor comentou sobre a responsabilidade que é tocar violão ao lado deles, ainda mais “acompanhando uma cantora como Mônica Salmaso”.

Afirmou não ser nenhum “Toninho Horta ou Paco De Lucia” como instrumentista, mas avaliou que não faz feio. E foi então que ele contou sobre uma teoria que seria impulsionada por seus pequenos lapsos no palco.

- Eu ia instalar um teleprompter no proscênio, com as letras, mas não ia dar certo, porque as pessoas pensam: o cara já erra o violão, não sabe as letras de cor, ele não deve ser o autor dessas músicas todas. Aí começou o burburinho na internet, gente dizendo que eu compro as minhas músicas, não sou compositor. O verdadeiro compositor é um tal de Ahmed. Vi isso. Fui atrás. Fui na internet, no Instagram, e vi uma foto pequenininha, redonda, um sujeito atrás do bongô. Peguei uma lupa, fui ver, sabe quem era? Chico Batera!

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