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Por Hugo Passarelli e Cibelle Bouças — De São Paulo e de Belo Horizonte


A piora nas taxas de ocupação de leitos de UTI de covid-19 para adultos no SUS é geral e configura o pior cenário já observado desde o início da pandemia, aponta levantamento do Observatório Covid-19, da Fiocruz.

Segundo a entidade, 17 capitais estão com taxa de ocupação de ao menos 80%: Porto Velho (100%), Rio Branco (88,7%), Manaus (94,6%), Boa Vista (82,2%), Palmas (80,2%), São Luís (88,1%), Teresina (93%), Fortaleza (94,4%), Natal (89,0%), Recife (80%), Salvador (82,5%), Rio de Janeiro (85,0%), Curitiba (90%), Florianópolis (96,2%), Porto Alegre (84,0%), Campo Grande (85,5%) e Goiânia (94,4%). Os dados compreendem as semanas epidemiológicas 5 a 7 de 2021, com informações até 22 de fevereiro.

O estudo ainda mostra que 12 Estados e o Distrito Federal estão na zona de alerta crítica, com ocupação igual a 80% ou mais das UTIs; 13 Estados estão na zona de alerta intermediária, entre 60% e 80%, e somente um Estado está fora da zona de alerta, com menos de 60% de utilização.

Segundo a análise, a região Norte se mantém em situação preocupante, com Rondônia (97,1%), Acre (88,7%), Amazonas (94,6%) e Roraima (82,2%) na zona de alerta crítica e Pará (76%), Amapá (62,3%) e Tocantins (74,1%) na zona intermediária.

No Nordeste, além de Ceará (92,2%) e Pernambuco (85%) na zona de alerta crítica, somaram-se o Rio Grande do Norte (81,4%) e a Bahia (80,2%). O Maranhão (77,7%) e o Piauí (77,2%) permanecem na zona intermediária, mas com incrementos significativos no indicador, enquanto Paraíba (62,4%), Alagoas (65,8%) e Sergipe (61,2%), que estavam fora de alerta, voltam à zona intermediária.

O Sudeste é a região que apresenta maior estabilidade em relação ao indicador desde a última observação, embora todos os Estados estejam na zona de alerta intermediária: Minas Gerais (70,3%), Espírito Santo (68,3%), Rio de Janeiro (61,3%) e São Paulo (68,6%).

Na Região Sul, a situação de todos os Estados piorou, com o Paraná (91,9%) mantendo-se na zona crítica e Santa Catarina (93,4%) e o Rio Grande do Sul (83,6%) retornando a ela.

No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul registrou um crescimento no indicador, mas se manteve na zona intermediária (76%). Mato Grosso permaneceu fora da zona de alerta e Goiás (89,2%) continua na área crítica, à qual também se juntou o Distrito Federal (87%).

Os dados confirmam a intensa transmissão da covid-19 no país. “O Brasil apresentou uma média de 46 mil casos, valor mais elevado que o verificado em meados do ano passado, e média de 1.020 óbitos por dia ao longo das primeiras semanas de fevereiro. Nenhum Estado apresentou tendência de queda no número de casos e óbitos”, destaca o documento da Fiocruz. As incidências de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) no país permanecem em nível muito alto em todos os Estados.

O Espírito Santo vê com preocupação o avanço acelerado de casos de covid-19 nos vizinhos Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro - além de São Paulo, Estado que mais envia turistas. “Nós não somos uma ilha. Se o país colapsar levará a um colapso todos os Estados. Uma medida de caráter nacional urge”, afirmou o secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes.

Ele considera que medidas adotadas por governadores e prefeitos para tentar conter o avanço dos casos de covid-19 serão insuficientes para evitar um colapso. “Para interferir no rumo da pandemia é preciso haver uma articulação nacional, não podem ser medidas fragmentadas”, acrescentou.

O Estado ampliou o número de leitos de UTI de 660 para 1.200 no ano passado, destinando 694 para pacientes de covid-19. Em dezembro, o governo decidiu ampliar o número de leitos de UTI para covid-19. Na primeira quinzena de março, o Estado ultrapassa 800 leitos e, em abril, chega a 923. A ocupação de leitos de UTI está em 72%.

Em Minas Gerais, a situação é mais grave no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a noroeste do Estado. Cidades como Araguari, Monte Carmelo, Coromandel, Patos de Minas, e Uberlândia atingiram 100% de leitos de UTI ocupados. Em Uberaba, a ocupação na rede pública é de 58% e na rede privada chega a 97%. Em Montes Claros, 80% dos leitos de UTI estão ocupados. Em Contagem, a taxa de ocupação é de 77% e em Belo Horizonte, chegou a 75,3% na sexta-feira.

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