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Por Bruno de Vizia — Valor


SÃO PAULO – A nova política industrial, o Plano Brasil Maior, lançado hoje pelo governo federal, é “um bom início”, na avaliação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.  “Por ser um pacote inicial, conforme foi dito claramente pela presidente Dilma em reunião conosco [empresários] hoje, são medidas positivas, a desoneração da folha de pagamento atendeu setores importantes, foi um início correto”, disse Skaf.

Entretanto, o presidente da Fiesp ressaltou que ainda são necessárias mais medidas para compensar a forte valorização do real, que reduz a competitividade da indústria nacional. “A desoneração para alguns setores é positiva, mas tem que estender para mais setores, além de ver a questão do custo da energia, que não foi tocada neste pacote”, lembrou Skaf.

O câmbio também é uma questão para a indústria de equipamentos eletroeletrônicos, afirmou Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).  “O plano é muito bem vindo, é importante para aumentar nossa competitividade. Só vejo com uma certa pena que sejam necessárias tantas medidas para termos um câmbio desequilibrado, porque se estivesse equilibrado não precisaríamos de tantas medidas”, afirmou Barbato.

Para o segundo semestre a Abinee espera uma continuação das medidas de incentivo à indústria, mas com foco no setor eletroeletrônico. “Estamos esperando uma política industrial para microeletrônica que deverá vir no segundo semestre. Neste momento esta política [do Plano Brasil Maior] é genérica, atende algumas reivindicações do setor, mas deveremos ter algumas políticas mais específicas para o setor de eletroeletrônicos, dada sua complexidade.”

Segundo Barbato, a Abinee vai apresentar até o final deste mês sugestões de medidas específicas para o setor eletroeletrônico ao ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante. “Todos seus países têm seus interesses estratégicos, e nada mais natural do que o Brasil privilegiar sua própria indústria, já está fazendo com muito atraso”, destacou o presidente da Abinee.

(Bruno De Vizia | Valor)

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