O custo de vida no município de São Paulo acelerou para 0,64% em outubro, acima da taxa de 0,24% de setembro, aponta nesta quarta-feira (6) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos últimos 12 meses, o ICV teve alta de 6,16%.
Os principais grupos responsáveis pela taxa do mês foram alimentação (1,33%), habitação (0,52%) e transporte (0,48%), que juntos contribuíram com 0,60 ponto percentual no cálculo da taxa de outubro, destaca a divulgação.
A alimentação foi o grupo que apresentou a maior variação em outubro, com taxa de 1,33%. O grupo tem o maior peso no índice, de 30,52%.
As taxas dos subgrupos que o compõem foram: 0,82% para a indústria alimentícia; 1,23% para alimentação fora do domicílio e 1,79%, para produtos in natura e semielaborados.
Dentro do grupo in natura e semielaborados, aves e ovos (4,84%), frutas (4,03%) e carnes (3,93%) são destaques de altas.
Na habitação, o subgrupo locação, impostos e condomínio teve alta de 0,44%; operação do domicílio, de 0,67% e conservação do domicílio, de 0,20%. Os aumentos que mais se destacaram foram botijão de gás (3,57%), serviços domésticos (1,47%) e condomínio (0,73%).
Poder aquisitivo das famílias
Em outubro, as taxas foram decrescentes se comparadas ao poder aquisitivo das famílias. Para aquelas de menor rendimento, ocorreu a maior alta, de 0,78%. Para as de nível intermediário a taxa ficou em 0,69% e para as de maior poder aquisitivo houve menor elevação, de 0,58%.