27/11/2013 10h58 - Atualizado em 27/11/2013 10h58

Casa da Moeda do Brasil doa ao Haiti 47,4 milhões de cédulas

Bancos do país foram destruídos no terremoto de 2010.
Nota de 20 gourdes tem itens de segurança como as cédulas brasileiras.

Do G1, no Rio

Uma amostra das cédulas doadas ao Haiti (Foto: Divulgação/Casa da Moeda)Uma amostra das cédulas doadas ao Haiti (Foto: Divulgação/Casa da Moeda)

A Casa da Moeda do Brasil (CMB) anunciou nesta quarta-feira (27) a entrega de 47,4 milhões de cédulas ao Haiti, país que teve vários de seus bancos destruídos pelo um terremoto em janeiro de 2010. As cédulas são de 20 gourdes e foram doadas pelo governo brasileiro.

Um navio fretado partiu do Rio de Janeiro no dia 28 de outubro e chegou a Porto Príncipe na quinta-feira (21). As cédulas foram embaladas em filme plástico, agrupadas em milheiros e acondicionados em saco plástico com zíper e lacrado.

"O Brasil e Haiti são países amigos por várias razões, entre elas, pelo combate à pobreza e pelos esforços na construção de uma nação mais justa e equalitária. A Casa da Moeda deseja que essas cédulas contribuam para o processo de inclusão financeira da população haitiana e que ajude a trazer progresso econômico para o país", disse Marcela Tapajós, chefe de gabinete do presidente da CMB, Francisco Franco. Ela esteve em Porto Príncipe para formalizar a entrega do dinheiro a representantes do Banque de la République d’Haiti (BRH).

Como parte da ajuda humanitária brasileira, a Lei 12.409 autorizou a CMB a doar 100 milhões de cédulas ao Haiti a um custo total limitado a R$ 4,8 milhões. Também coube à empresa o transporte do dinheiro, informou a CMB.

Assim como as cédulas da Segunda Família do Real, a nota de 20 gourdes contém vários elementos de segurança sofisticados como fio de magnético, impressões offset (seco e úmido), calcográfica e tipográfica, banda holográfica, além de uma faixa iridescente, que é um elemento semitransparente, apresentando efeito oticamente variável.

Para que o restante das cédulas possa ser fabricado, a CMB depende de autorização legal ampliando o limite de gastos. A empresa informou que enviará o pedido ao Ministério da Fazenda para avaliação.

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