Entre todos os objetos encontrados com uma quadrilha suspeita de arrombar casas em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, estava um papagaio que mudou a rotina da delegacia. Nesta segunda-feira (7), várias famílias foram à unidade policial para tentar reconhecer a ave.
A família do comerciante Marcelo Lopes tinha certeza que o papagaio era o Rico, que foi roubado em dezembro de 2011. Durvalina também acreditava que a ave era o Louro, o papagaio que não vê há seis anos.
Mas, com nenhuma destas pessoas o papagaio se sentiu tão confortável como foi quando Edson chegou à delegacia. Assim que o viu, Louro reconheceu o dono no mesmo instante. Mais falante e alegre, a ave fez até carinho.
Mesmo depois de ter reencontrado o Louro, Edson não poderá levá-lo para casa, pois não possui autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para criar animal silvestre. "Eu vou lutar, vou fazer de tudo para levar ele para casa de novo", afirmou.
De acordo com o superintendente da delegacia de Campo Largo, Juscelino Bayer, Edson terá que entrar com uma ação judicial para poder resgatar o papagaio.