O Palmeiras terá de usar um time misto no duelo da próxima quinta-feira contra o Coritiba, às 21h, no Couto Pereira, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Serão pelo menos seis desfalques entre titulares e jogadores que entram frequentemente na equipe, e o técnico Luiz Felipe Scolari começa a sentir na pele o peso das lesões e suspensões que assolaram o elenco nas últimas semanas. Será complicado montar uma equipe que mantenha o padrão apresentado nos últimos jogos.
Felipão terá vários problemas para escalar a equipe em Curitiba (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Só no empate por 1 a 1 com o São Paulo, no último domingo, foram quatro baixas. Henrique, João Vitor e Márcio Araújo estão suspensos, enquanto o zagueiro Maurício Ramos teve uma fisgada na coxa direita e dificilmente estará em campo na próxima partida. Além deles, Felipão já não pode contar com os zagueiros Thiago Heleno e Román, o volante Marcos Assunção e os atacantes Barcos e Luan - destes, apenas Assunção e Román têm chances de retornar.
- Para o próximo jogo já vou dizer: são pelo menos sete fora. Seis deles titulares absolutos que vinham jogando desde o início do ano. Não sei quando isso vai parar de acontecer para que a gente tenha um time estabelecido. Mas vamos levar as mãos ao céu, pois eles ganharam o que tinham de ganhar, que era a Copa do Brasil – ressaltou Felipão.
O desgaste e a exigência dos últimos jogos decisivos começaram a cobrar seu preço. Por isso, Felipão dá um prazo para que o ritmo volte ao normal. A intenção é ter mais duas ou três semanas para recuperar plenamente o elenco e prepará-lo para o segundo turno do Brasileirão.
- Está dando um ou outro probleminha pelo acúmulo de jogos e pela exigência mental da Copa do Brasil. Acho que no decorrer dos próximos 15 ou 20 dias a equipe vai melhorar e jogar normalmente, da forma que jogou contra o São Paulo. Antes disso, não quero cobrar nada – afirmou o técnico.
O Palmeiras tem apenas seis pontos na tabela de classificação do Brasileiro e está em penúltimo lugar na classificação do Brasileiro. Luiz Felipe Scolari não ilude a torcida e avisa que as dificuldades ainda serão grandes nas próximas rodadas.
- Estamos muito longe dos outros. Quero somar um número de pontos para que a gente termine o primeiro turno, pelo menos, em 12º ou 13º. Vamos penar muito, mas no segundo turno poderemos ter uma possibilidade melhor - avisou.
Dessa forma, nomes pouco conhecidos da torcida podem ganhar chances, casos do zagueiro Wellington e do volante João Denoni, ambos formados nas categorias de base. Para a zaga, hoje, Felipão tem à disposição apenas o próprio Wellington e Leandro Amaro.