A polêmica surgiu na semana passada, quando a diretoria do Palmeiras anunciou que um jogador chegou para treinar na segunda-feira com sinais de embriaguez. E, embora o nome não tivesse sido revelado oficialmente, descobriu-se que o atleta citado era o volante João Vítor, que acabou multado em 40% do seu salário e ficou fora da lista dos relacionados para o jogo da última quarta-feira, contra o Flamengo.
Passada a punição, João Vítor voltou a figurar na equipe titular na partida deste domingo, contra o Atlético-GO, pela penúltima rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos do jogo no vídeo ao lado). Dentro de campo, teve boa atuação e deu assistência para o atacante argentino Hernán Barcos marcar seu 21º gol na temporada. Na saída para o intervalo, foi questionado sobre o assunto pelo jornalistas e reconheceu seu erro.
– Sou homem para admitir meus erros. Foram colocadas coisas que não aconteceram, que são absurdos. A verdade é que cheguei com hálito de cachaça, mas não estava embriagado como postaram. Isso é o que aconteceu – afirmou.
Já o técnico Luiz Felipe Scolari evitou se alongar no assunto:
– Essa questão já foi encerrado no dia seguinte, a direção conversou com o atleta, houve o reconhecimento do erro por parte dele. Ele é funcionário como eu sou e todos temos de responder aos nossos superiores. Hoje fez um belo jogo, está voltando a ser o João Vitor da Copa do Brasil e a questão está encerrada – disse Felipão.
O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, também deu o assunto como encerrado:
– Como falei, no início do ano fizemos um regulamento interno, no qual os deslizes seriam punidos. Cada um, quando erra, já sabe o peso da falha e como será a punição. Acima de qualquer coisa está a instituição. A correção já foi feita e a vida segue. É o momento que todos precisam dar o máximo e manter a postura correta para que o time possa sair dessa situação.