05/10/2012 17h30 - Atualizado em 05/10/2012 19h00

Bovespa encerra em leve alta nesta sexta-feira, mas cai na semana

Ibovespa fechou em alta de 0,19%, a 58.571 pontos, após ter subido 1,68%.
Construtoras estiveram entre as principais influências de alta.

Do G1, com informações da Reuters

A Bovespa encerrou em leve alta nesta sexta-feira (5), pressionada pelo movimento dos mercados em Wall Street, com investidores embolsando lucros antes do início da temporada de balanços do terceiro trimestre.

O Ibovespa fechou em alta de 0,19%, a 58.571 pontos, após ter chegado a subir 1,68% na máxima intradiária. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,5 bilhões, abaixo da média diária de 2012, de R$ 7,3 bilhões.

As construtoras estiveram entre as principais influências de alta para o Ibovespa, e as ações da OGX e Banco do Brasil pesaram negativamente no índice.

O inesperado recuo da taxa de desemprego dos Estados Unidos em setembro deu novo ânimo aos mercados acionários durante a tade. No entanto, o otimismo com os sinais de recuperação da maior economia mundial perdeu força à tarde, com investidores mais cautelosos às vésperas da nova safra de resultados corporativos - que começa na semana que vem nos EUA, com o balanço da Alcoa.

"O mercado está querendo subir, mas não tem força", disse o sócio da Órama Investimentos no Rio de Janeiro, Álvaro Bandeira. "Continuo achando que outubro é um mês bom para os mercados de risco e para a Bovespa em especial, mas por enquanto isso ainda não se confirmou."

Na primeira semana do mês, o Ibovespa acumulou queda de 1% em meio a pregões voláteis, com investidores preferindo realizar operações de curto prazo diante de um cenário externo ainda incerto.

A crise europeia e o ritmo de atividade global devem continuar no foco dos investidores na semana que vem, com a reunião de ministros da zona do euro e as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia mundial.

Ações
Por aqui, as ações de construtoras sustentaram o Ibovespa no campo positivo, com destaque para a alta de Cyrela Brazil Realty e MRV Engenharia, que subiram 4,32% e 2,78%, respectivamente. O setor se beneficiou do anúncio, feito na véspera, do aumento do valor máximo e redução de juros para financiamento de imóveis do segmento econômico.

Além disso, as crescentes apostas em um novo corte da taxa básica de juros brasileira (Selic) na semana que vem - refletidas no comportamento dos juros futuros - também favoreceram o desempenho das ações de construtoras e de consumo, segundo o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos em Florianópolis.

Liderando as altas do índice, Cemig subiu 5,51% após o BTG Pactual elevar para "compra" a recomendação para o papel. Em sentido oposto, B2W e LLX registraram as maiores baixas, de 5,95% e 4,24%, respectivamente.

Dentre as blue chips, a preferencial da Vale teve leve queda de 0,11%, a R$ 34,98, e a da Petrobras recuou 0,67%, a R$ 22,25. OGX avançou 3,65%, a R$ 5,55.

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