Os Correios informaram nesta segunda-feira (1º) que as entregas de correspondências, atrasadas por conta da greve dos funcionários da estatal, foram normalizadas após o mutirão realizado durante o final de semana. Segundo a empresa, foram entregues 31 milhões de cartas e encomendas entre sábado e domingo.
Na sexta-feira, os Correios haviam informado que, da carga dos últimos seis dias de paralisação, 89,8% haviam sido entregues no prazo, o que equivale a 191,3 milhões de cartas e encomendas.
Segundo a empresa, 90% dos 120 mil empregados trabalharam normalmente na quinta-feira, ou seja, 11.825 empregados aderiram à paralisação.
As agências voltam a funcionar normalmente na sexta-feira, após o Tribunal do Superior do Trabalho (TST) determinar o encerramento da greve e o retorno imediato ao trabalho dos fucnionários.
da empresa no DF (Foto: Willian de Farias/G1)
No julgamento do dissídio, os ministros do TST aprovaram reajuste de 6,5% para salários e benefícios, retroativo a agosto. Quanto aos dias parados, foi determinado que sejam compensados ou, caso haja recusa, descontados. Se as entidades sindicais não cumprirem a data de retorno estipulada, será aplicada multa de R$ 20 mil por dia.
Reposição
O tribunal determinou ainda que os dias parados sejam compensados pelos trabalhadores nos próximos seis meses, sem o desconto nos salários.
O secretário-geral da Fentect, federação sindical que representa os trabalhadores dos Correios, Edson Dorta, disse que o reajuste determinado pelo TST é “muito baixo” e não compensa as perdas que a categoria teve com a inflação.
Ele informou que os trabalhadores serão consultados sobre a determinação do TST de voltar ao trabalho em assembléias que devem ocorrer até esta sexta.
Para ler mais notícias de Economia, clique em g1.globo.com/economia. Siga também o G1 Economia no Twitter e por RSS.