O dólar voltou a ser negociado nesta quinta-feira (18) com poucas oscilações ante o real, acompanhando a pequena variação vista nos mercados cambiais no exterior.
A moeda norte-americana fechou em queda de 0,20%, para R$ 2,0275 na venda. Esta foi a quinta sessão seguida de desvalorização.
Na quarta-feira, o dólar tinha encerrado com recuo de 0,17%, para R$ 2,0315 na venda.
O mercado tem consolidado R$ 2 como um piso informal depois que o BC atuou ativamente em meados de setembro, quando o dólar ameaçou cair abaixo desse nível acompanhando uma melhora na cena externa. No início de outubro, quando a moeda repetiu o movimento de depreciação e caminhava para tal patamar, a autoridade monetária voltou a intervir.
Autoridades do governo brasileiro também expressaram preocupação com uma possível valorização do real depois que bancos centrais de países desenvolvidos anunciaram medidas de estímulo monetário, cujos fundos podem se dirigir para mercados emergentes como o Brasil em busca de remunerações maiores.
A sombra de intervenção que paira sobre o mercado de câmbio brasileiro ofuscava dados econômicos e notícias do exterior que influenciavam outras praças nesta sessão.
O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,4% ante o ano anterior, o ritmo mais lento de crescimento desde o primeiro trimestre de 2009 e o sétimo trimestre seguido de desaceleração, mas em linha com as expectativas - o que animou os investidores na Ásia e poderia dar força para o real, uma vez que o gigante asiático é um forte parceiro comercial do Brasil.
Por outro lado, dados de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos minavam o sentimento, depois de um aumento inesperado na semana semana. Os pedidos subiram em 46 mil no período, para 388 mil.
Para ler mais notícias do G1 Economia, clique em g1.globo.com/economia. Siga também o G1 Economia no Twitter e por RSS.