Boa Viagem Flórida

Na Baía de Tampa e nos arredores de Orlando, um turismo além da fantasia na Flórida

Um passeio pelas cidades de Tampa, Saint Petersburg e Clearwater, pertinho de Orlando
O Glazer Children's Museum em Tampa Foto: Eduardo Maia / O Globo
O Glazer Children's Museum em Tampa Foto: Eduardo Maia / O Globo

TAMPA - Montanhas-russas, compras e parques temáticos. Assim é a Flórida que brasileiros conhecem e visitam aos milhares todos os anos. Mas há uma Flórida onde museus guardam importantes coleções, ruas respiram História e paisagens bucólicas ajudam a descansar olhos e ouvidos. Tudo isso acessível pelas mesmas highways por onde os ônibus de excursões já trafegam praticamente no piloto automático. Cerca de cem quilômetros a oeste de Orlando está Tampa, onde muitos só vão para encarar os loopings radicais e os safáris do Busch Gardens, sem ao menos conhecer o moderno e aconchegante centro urbano e Ybor City, um pedaço de Cuba pré-Castro que poderia ser um pavilhão do Epcot Center. No condado vizinho de Pinellas, as cidades de Saint Petersburg e Clearwater se completam, oferecendo museus e praias de primeira qualidade. E mesmo nos arredores de Orlando se esconde uma área sofisticada, Winter Park, onde há vida nas calçadas e muito estilo nas ruas. Tudo isso sem sair da Flórida.

Beleza e caminhada ao longo do rio em Tampa

Uma das principais cidades da Costa Oeste da Flórida, Tampa tem mais a oferecer que as montanhas-russas e os safáris do Busch Gardens, atração mais conhecida pelos brasileiros que pegam as estradas de Orlando rumo ao oeste do estado. Com um ritmo menos agitado que o de Miami e mais compacta que Orlando, Tampa é fácil de explorar e merece ao menos dois dias de quem estiver programando uma viagem pela região.

Um bom ponto para começar a explorar a cidade é Downtown, marca da importância econômica de Tampa na Flórida. Os modernos arranha-céus, quase todos envidraçados, são vistos de diversos pontos da cidade. Mas só chegando perto do centro é que se pode ver as torres mais importantes da região, na Universidade de Tampa. São seis, no total, imitando os minaretes de mesquitas, compondo com sete cúpulas um visual bastante diferente das tradições arquitetônicas da Flórida.

A arquitetura neomourisca do prédio foi idealizada pelo empresário Henry B. Plant, magnata do setor ferroviário nos EUA na segunda metade do século XIX. Em 1891, ele inaugurou ali o Tampa Bay Hotel, numa iniciativa de US$ 2,5 milhões (à época, uma fortuna incalculável) para ajudar a promover as linhas férreas do Oeste da Flórida, de sua propriedade. O visual exótico era apenas uma das inovações do hotel: todos os 511 quartos tinham eletricidade e telefone, algo inédito no estado, assim como o elevador, até hoje em atividade. Numa área de 24 mil metros quadrados, o Tampa Bay tinha também cassino, pista para corridas de cavalos, boliche, piscina aquecida e campo de golfe.

Após seu fechamento, em 1930, as luxuosas suítes viraram salas de aula e os jardins, um parque público, o Plant Park. A ala leste do prédio foi transformada em museu (Henry B. Plant Museum), cujo acervo guarda parte da história da Flórida na virada do século XIX para o XX.

A universidade fica às margens do Rio Hillsborough, que corta boa parte de Tampa. No lado oposto está outra ótima área de lazer em pleno centro da cidade, a Gasparilla Plaza. Recentemente reformulado, o espaço abriga o Tampa Museum of Art e o Glazer Children's Museum. O primeiro reúne, há mais de 30 anos, um acervo eclético, com espaço tanto para peças da Antiguidade até arte moderna e vídeo-instalações. O novo prédio, uma construção que de longe parece uma caixa de metal, foi inaugurado no ano passado, no lugar do antigo museu, demolido em 2008.

Contrastando com o cinza metálico do museu de artes, bem ao lado está o supercolorido Glazer Children's Museum. O slogan se dirige às crianças: "Esse não é um museus para seus pais. É o seu museu". E é mesmo. O acervo é formado por atrações lúdicas, voltadas para visitantes de até dez anos de idade, priorizando o caráter educativo. Ambientes do cotidiano e paisagens naturais são reproduzidos como grandes brincadeiras, da mesma forma como noções de ciências e saúde são passadas.

Se a brincadeira indoor não for suficiente, a criançada pode também se esbaldar nas fontes espalhadas pela praça, belo refresco para os dias quentes da Flórida.

A Gasparilla Plaza marca o início do Riverwalk, um calçadão que margeia o Hillsborough e passa por alguns dos principais pontos de interesse de Downtown, como o FL Museum of Photographic Arts, o Convention Center Park, o St. Petersburg Times Forum (ginásio que recebe os jogos do time de hóquei no gelo local) e o Tampa Bay History Center, o museu oficial da História da cidade, que mostra a ocupação no fundo da Baía de Tampa desde as primeiras aldeias dos índios seminoles até os dias atuais, passando pela chegada dos espanhóis e as imigrações de cubanos e italianos. Ao longo de todo o calçadão - que pode ser percorrido em mais ou menos uma hora de caminhada tranquila - existem praças e belos mirantes para o rio. Outra boa maneira de conhecer o trecho urbano do rio é a bordo de uma das pequenas lanchas que fazem tours aquáticos por ali. A maioria sai diariamente e em diversos horários de um acanhado píer nos fundos do hotel Sheraton, pouco acima da universidade e da Gasparilla Plaza.

A bordo dos barquinhos é possível ver Tampa de um outro ângulo e perceber detalhes que, longe da água, passam batidos. Como os recados deixados pelas equipes de remo que treinam e competem no rio. Virou tradição esses times deixarem suas marcas nas paredes que cercam o rio e na base das pontes, com palavras de ordem, anos de títulos importantes e até provocações para os rivais.

Além dos remadores, é comum cruzar com pescadores que dedicam horas horas ao ofício de esperar as iscas de seus anzóis serem mordidas. Após ser saudado por um deles, Larry Salkin, proprietário de uma empresa que oferece o "rivertour" e também "capitão" dessas pequenas embarcações, comenta sobre a notável simpatia dos moradores da baía:

- Sou de Nova York e nunca imaginei vir parar em Tampa. Mas chegando aqui, me deparei com uma cidade tão atraente e com um povo tão acolhedor, que não tive dúvidas em largar meu emprego de executivo-de-paletó-e-gravata para me dedicar à navegação - diz Captain Larry, como gosta de ser chamado.

Ele se anima ao passar em frente ao veleiro usado na Gasparilla Fest. O evento, uma espécie de Mardi Gras celebrado em janeiro, encena um ataque do pirata espanhol José Gaspar, o Gasparilla, a Tampa. Depois de "bombardear" a cidade com colares e jatos de água, a reprodução de embarcação do século XVIII, atraca e recebe o prefeito, que entrega a chave da cidade ao Gasparilla da ocasião.

O passeio de barco termina próximo ao final do Riverwalk, ou seja, a metros do Florida Aquarium, lar de cerca de 20 mil animais e plantas naturais da Flórida. O maior destaque é o tanque dos grandes animais marinhos da região, entre eles tubarões, tartarugas e arraias. Veterinários e tratadores costumam mergulhar entre eles, para delírio da plateia. Em outros tanques, uma coleção enorme de mais peixes, corais, crustáceos e aves do estado americano. A única ala onde as atrações vêm de fora é aquela dedicada a espécies das profundesas. O aquário realiza também passeios de barco pela Baía de Tampa para a observação de golfinhos, que permite, de quebra, ver de perto aves marinhas como pelicanos.

Programação tão intensa abre o apetite. E um dos melhores lugares para comer na região central de Tampa é a Harbour Island. Restaurantes como o Jackson's oferecem cardápios variados e belas vistas. A gastronomia é o forte de outra região, próxima a Downtown, conhecida como Hyde Park, onde bistrôs e bares se enfileiram em ruas arborizadas.

Música latina e aroma de charuto no ar: 'bienvenido' a Ybor City

Não muito longe dos prédios modernos e do pacato calçadão de Downtown há uma outra Tampa, onde o ar é tomado por ritmos latinos e aroma de tabaco, e o sotaque lembra o da Ilha de Fidel Castro. Meio espanhol, meio cubano, um pouco italiano, este pedaço de Tampa atende pelo nome de Ybor City e é o motivo de se esticar a estadia na cidade por mais um dia. Ou, ao menos, uma noite.

Ybor City surgiu mais ou menos na mesma época em que o empreendedor Henry B. Plant colocou Tampa no mapa, com seu super-hotel. No começo dos anos 1880, o espanhol radicado em Cuba Vicente Martinez Ybor, magnata do ramo tabagista, transferiu a fábrica que levava seu nome do Sul da Flórida para a região vazia, ao norte do centro de Tampa. Com a nova fábrica, milhares de imigrantes cubanos e espanhóis desembarcaram na cidade, seguidos por grandes grupos de italianos. O resultado dessa mistura é um distrito vibrante e que transborda a herança latina, reconhecido como marco histórico nacional dos Estados Unidos.

O centro dessa primeira ocupação ainda pode ser visto no quarteirão limitado pelas 8 e 9 avenidas e pelas ruas 14 (mais conhecida como Avenida República de Cuba) e 15. A fábrica original, um enorme prédio de tijolos aparentes também tombada pelo patrimônio histórico americano, abrigou milhares de funcionários até sua decadência, durante a Segunda Guerra. Depois de décadas abandonado, foi ocupado no ano passado pela Igreja da Cientologia.

O fim da grande fábrica não acabou com a atividade tabagista em Ybor City. Pequenas tabacarias espalhadas pelo bairro produzem e vendem seus próprios charutos, com uma produção que atende mais o turismo, distante das vendas em massa de décadas atrás. Uma das principais atrações em Ybor é justamente acompanhar o processo ao vivo, dos tabaqueros, como são chamados os profissionais que enrolam as folhas de tabaco ainda artesanalmente, como a cubana Odelma Matos, com 23 anos de experiência no ofício e apenas um como moradora da Flórida.

- O processo é o mesmo lá em Havana. É tudo artesanal. A única diferença é a folha do tabaco, que vem da República Dominicana - explica a tabaquera, que não escondeu o sorriso amarelo na hora de responder qual era o melhor charuto, o cubano ou o de Tampa. - São diferentes. Não sei dizer. Não fumo.

Do outro lado da Av. República de Cuba, na esquina com a 9 Av., está outro prédio histórico da região, o Don Vicente, hotel que funciona num prédio construído em 1895 para servir de casa de saúde para os empregados da fábrica. O espaço acabou sendo aberto para a comunidade e funcionou como hospital até 1980. Quase duas décadas depois, o prédio centenário foi reformado e se transformou no hotel mais charmoso da região. Mas para quem crê "en brujas", um aviso: dizem que o prédio é mal-assombrado.

Completam o cruzamento o campus da Hillsborough Comunity College e o antigo Cherokee Club, conhecido popularmente por El Pasaje, porque era um dos pontos prediletos de mafiosos, empresários e político que, por diversas razões, preferiam usar passagens secretas a sair pela porta da frente, sobretudo na época da Lei Seca.

Seguindo pela mesma calçada Av. República de Cuba está o Círculo Cubano, o clube fundado por imigrantes brancos da ilha nos anos 1880. Os clubes comunitários são importantes testemunhas da história de Ybor City. Italianos, espanhóis, cubanos negros, asturianos, alemães e judeus também formaram suas agremiações, o que de certa maneira delimitou o bairro.

Ybor tem tanta história que parte dela é servida em forma de refeições. Inaugurado em 1905, o Columbia Café é um dos restaurantes mais antigos e certamente o mais conhecido do Oeste da Flórida, tanto que virou rede, com filiais no centro de Tampa e em cidades próximas, como St. Petersburg, Sarasota e Clearwater. Com decoração de época e cardápio recheado de influências da culinária criolla, o seu maior clássico é o sanduíche cubano, que mistura salame, presunto, pernil e queijo suíço, em referência à mistura de povos dos primeiros tempos do bairro. Um almoço ou jantar por lá é quase obrigatório.

Outras opções de bares e restaurantes podem ser encontradas no Centro Ybor, um misto de cinema multiplex, praça de alimentação e galeria comercial, que justifica o nome. São dois grandes prédios, com entradas para as 7, 8 e 9 avenidas, ligados por pontes de ferro fundido, que ajudam a reconstituir o clima de início do século XX ao lugar. De lá saem excursões de segway e bicicleta, boas maneiras de explorar a região.

Bem em frente há uma estação dos bondes elétricos que ligam o bairro a Downtown Tampa. Os bilhetes podem ser comprados nas máquinas em cada uma das estações e o serviço não costuma demorar. Às sextas e aos sábados, os trens rodam até as 2h, o que faz todo sentido em se tratando de um bairro que se transforma à noite.

Boa parte da boa fama da vida noturna de Tampa se deve ao agito do bairro, em particular da 7 Av., ou La Sétima, como já está popularizado até nas placas oficiais. A via concentra a maioria dos bares e casas noturnas e até stripclubs. Há muitos endereços também com música ao vivo, de ritmos latinos a indie rock. A Sétima também abriga o ponto LGBT do bairro, na esquina com a Rua 15. Bandeiras do arco-íris e letreiros coloridos indicam que se está em "GaYbor".

Mesmo com sol forte, o programa é museu em St. Petersburg

Banhada pela Baía de Tampa, Saint Petersburg é uma cidade de contrastes. O nome, que remete à famosa homônima russa, não bate com o apelido, "Sunshine City". E nesta cidade praiana, tradicional refúgio de americanos durante o inverno, o melhor programa é ir a museus.

Por mais que o sol convide a um mergulho, não se pode ignorar a principal atração de St. Pete, como é mais popularmente chamada: o Museu Salvador Dalí. Sim, a cidade tropical americana com nome russo é sede do maior museu dedicado ao pintor catalão fora da Espanha.

O novo prédio, inaugurado em janeiro, já é uma atração. A estrutura meio disforme em aço e vidro parece tomar aos poucos o resto da construção, um retângulo de concreto. Tudo isso cercado por jardins e palmeiras. O surrealismo arquitetônico é fruto de um investimento de US$ 36 milhões na construção de uma nova sede, maior e mais segura que a anterior (em época de alerta de furacões, as galerias precisavam ser esvaziadas).

O acervo de quase 1.500 peças, entre quadros, desenhos, esculturas e filmes, tem obras importantes como "A desintegração da persistência da memória", "Colóquio sentimental", "O toureiro alucinógeno". Numa galeria, repleta de rascunhos do pintor, é projetado, sem parar, "O cão andaluz", clássico do cinema surrealista, parceria de Dalí com Luis Buñuel.

Na porta do Museu Dalí há uma parada do ônibus turístico, em formato de bonde, que percorre toda a orla de St. Pete, e para em outros importantes museus, como o Chihuly Collection. Dedicado à obra do artista norte-americano Dale Chihuly, conhecido por seu trabalho em vidro. Natural do estado de Washington, ele também encontrou na Baía de Tampa o abrigo ideal para algumas de suas peças e instalações de vidro. Algumas delas são produzidas perto dali, num estúdio onde o artista supervisiona uma grande equipe.

Com cores e formas surpreendentes, o trabalho de Chihuly busca inspiração na natureza. Galhos de árvores, folhas, conchas e animais como cobras e tartarugas servem de modelo, assim como formas simples também são usadas, como as 168 esferas dentro de um barco ("Float boat"). A instalação prende a atenção até de quem já está acostumado com ela:

- Um dia, passando por aqui, sentei para descansar e fiquei quase uma hora viajando nesse barco. Até esqueci do que tinha que fazer - conta o diretor do museu, Kevin Smith.

Uma caminhada curta pelos parques da Beach Drive leva até o Museum of Fine Arts. A coleção prioriza a pintura clássica norte-americana, com muitas paisagens e retratos. O que não quer dizer que não haja espaço para a variedade. Arte antiga asiática, esculturas pré-Colombianas e pinturas modernas também têm lugar nas galerias. Parte do museu é dedicada a mostras temporárias. Até dezembro está em cartaz uma sobre pintores holandeses.

Quem tiver fôlego para mais museus ainda pode visitar o St. Petersburg History Museum e o Florida Holocaust Museum. Se o espírito já estiver saciado, uma boa ideia é sentar numa das muitas mesas ao longo da Beach Drive ou da Central Avenue. Cafés moderninhos, restaurantes vegetarianos, bares latinos, opções não faltam.

Lembra do ônibus-bondinho? Ele também leva até o píer de St. Pete, principal cartão-postal da cidade, com bares, restaurantes e lojas de suvenires. Mas o prédio em forma de pirâmide invertida está com seu dias contados. Preocupada o estado de conservação dos pilares, a prefeitura determinou que o atual píer seja demolido no final do próximo ano. O novo projeto será escolhido pelos moradores, que já estão sendo chamados a participar. Enquanto as obras não vêm, o píer segue como um ótimo lugar para apreciar este canto nada russo da Baía de Tampa.

Praias e golfinho de cinema

St. Pete é a maior cidade do condado de Pinellas, mas a sede é Clearwater, onde suas belas praias, banhadas pelo Golfo do México, enchem de orgulho os moradores da região. Algumas, como Fort De Soto e Caladesi Island, já foram consideradas as melhores dos Estados Unidos, em eleições realizadas por órgão especializados em turismo. Outras de destaque são Sand Key Beach, Shell Key e Clearwater Beach, a que conta com melhor infraestrutura. As águas de todas elas costumam ser bastante calmas, o que deixa os banhistas livres para se preocuparem exclusivamente em não pisar em nenhuma arraia.

Nos últimos meses a cidade passou a ser conhecida também por abrigar o Clearwater Marine Aquarium (CMA), lar da estrela principal do filme "Winter, o golfinho", lançado este ano, com Morgan Freeman e Ashley Judd no elenco. Trata-se da história de um golfinho que perde parte da cauda numa rede de pesca e é resgatado na praia por um menino. Levado para um aquário-hospital, recebe tratamento e ganha uma prótese. A história real é quase essa e o bichinho e sua cauda postiça podem ser vistos no aquário, locação das filmagens. Assim como outros animais marinhos resgatados pelos veterinários do CMA.

ONDE FICAR

Intercontinental: Diárias a partir de R$ 300. 4.860 West Kennedy Blv. intercontampa.com

Don Vicente: Diárias a R$ 211. Av. República de Cuba 1.915. donvicenteinn.com

ONDE COMER

Columbia Café: 2.117 E 7 Av., Ybor City. columbiarestaurant.com

Jackson's Bistro: 601 S. Harbour Island Blvd. jacksonsbistro.com

PASSEIOS

Florida Aquarium: O ingresso custa US$ 19. flaquarium.org

Glazer Children's Museum: O ingresso custa US$ 15. glazermuseum.com

Henry B. Plant Museum: Ingresso: US$ 10. plantmuseum.com

Tampa Bay History Center: Ingresso: US$ 12. tampabayhistorycenter.org

Tampa Museum of Art: Ingresso: US$ 10. tampamuseum.org

Chihuly Collection: O ingresso custa US$ 19,95. moreanartscenter.org

Dalí Museum: Ingresso: US$ 21. thedali.org

St Pete Museum of Fine Arts: Ingresso: US$ 17. fine-arts.org

Clearwater Marine Aquarium: Ingresso: US$ 14,95. seewinter.com

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Eduardo Maia viajou a convite de Visit Tampa Bay e Visit St. Petersburg/Clearwater e com o apoio da Walt Disney World.