A taxa de desemprego urbano seguiu em queda na América Latina e no Caribe em 2012, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (18) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O desemprego entre as mulheres na região, no entanto, ainda é 1,4 vez o dos homens.
No terceiro trimestre de 2012, segundo a OIT, a taxa de desemprego regional das mulheres era de 7,7%, enquanto o dos homens estava em 5,6%. A diferença é a mesma registrada em 2011, quando o desemprego era de 5,9% para os homens e 8,2% para as mulheres.
No Brasil, o desemprego entre mulheres (7,1%) é de 1,6 vez o dos homens (7,1%). Entre os países analisados, a maior taxa de desemprego entre mulheres foi registrada na Jamaica, de 17,5%, ante 10% entre os homens.
Já na Guatemala, o desemprego é maior entre os homens (2,6%) que entre as mulheres (1,9%). No México, a taxa é a mesma, de 5,9%, para os dois grupos.
Panorama
No levantamento, a OIT aponta que a taxa de desemprego urbano na América Latina e Caribe deve recuar de 6,4% em 2012 para 6,2% em 2013.
“São os níveis mais baixos registrados desde que começou a utilizar-se a atual série estatística em princípios dos anos 90”, diz a OIT em nota. Em 2002, essa taxa superava 11%. Quase metade dos trabalhadores da região, no entanto, consegue somente empregos informais, o que pode implicar em baixos salários e pouca estabilidade.
Este ano, houve uma redução de 400 mil no número de pessoas desempregadas – que, no entanto, ainda somam 14,8 milhões de mulheres e homens.
Desemprego juvenil
Ainda de acordo com o estudo, o desemprego juvenil (de 15 a 24 anos) urbano é de 14,3% – cerca de 7 milhões de pessoas. A taxa equivale a 2,2 vezes a taxa geral e quase 3 vezes a dos adultos (4,7%) . Cerca de 20 milhões de jovens da região não estudam nem trabalham.
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