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Ex-jogador do clube, Dorival revela carinho pelo Palmeiras: 'É natural'

Se pudesse escolher, técnico do Flamengo não gostaria de enfrentar time paulista em momento tão delicado. Vitória rubro-negra rebaixa o Verdão

Por Rio de Janeiro

Dorival Júnior, técnico do Flamengo, fez uma confissão: não gostaria de enfrentar o Palmeiras neste momento do Campeonato Brasileiro. Se levar a melhor sobre o time paulista, domingo, ele colocará o ex-clube na segunda divisão. O treinador defendeu o Verdão entre 1989 e 1992 como jogador e tem um sentimento especial pelo time. E este não é o único vínculo. Dorival é sobrinho de Olegário Tolói de Oliveira, o Dudu, ídolo palmeirense nas décadas de 60 e 70 (Assista ao vídeo).

- O Palmeiras fez parte da minha vida por um bom tempo e é natural que eu tenha um respeito muito grande pela entidade e pelos profissionais que estão lá. Não gostaria de estar jogando, neste momento, uma partida tão decisiva.

Dorival Júnior foi jogador do Palmeiras entre 1989 e 1992 (Foto: Reprodução SporTV)Dorival foi jogador do Palmeiras entre 1989 e 1992, período em que fez 157 jogos (Foto: Reprodução SporTV)

Apesar do sentimento, o técnico garante que o Flamengo não vai amolecer após ter garantido matematicamente a permanência na Série A com uma vitória sobre o Náutico, na última rodada, resultado que fez com que igualasse o número de vitórias ao de empates e derrotas em sua campanha desde que assumiu o comando. Mas ele sabe que o Palmeiras, por jogar as últimas esperanças, vai dar muito trabalho em Volta Redonda.

- Teremos um jogo complicado, difícil, com muitos intresses em volta. O Flamengo tem que se preocupar consigo e tentar fazer o seu melhor, em busca de um grande resultado - disse.

Olegário Tolói de Oliveira, o Dudu, jogador do Palmeiras nas décadas de 70 e 60 (Foto: Reprodução SporTV)Dudu, tio de Dorival Jr., foi  jogador do Palmeiras
nas décadas de 70 e 60 (Foto: Reprodução SporTV)

Quando pensa no rival, Dorival Jr. não lembra apenas do período em que vestia a camisa palmeirense (foram 157 partidas). Para ele, fica impossível não pensar no tio Dudu, integrante da equipe conhecida como Academia, que também tinha Ademir da Guia e conquistou títulos como o bicampeonato brasileiro (1972/73). O ídolo palmeirense também virou treinador e continuou a inspirar o sobrinho - até hoje eles conversam com frequência e o tio analisa os jogos do sobrinho.

- Desde anteriormente, quando eu era jogador ainda, sempre tive uma orientação muito grande. Em momentos pontuais da minha carreira ele teve presente. 

Todo esse carinho familiar pelo palmeiras vai ter que ficar de lado neste domingo. Mesmo sem pretensões no campeonato, ele garante que o Flamengo têm motivações para buscar um resultado positivo contra o desesperado Palmeiras.

- O Flamengo tem por obrigação tentar terminar bem esse ano e iniciar 2013 ainda melhor.