27/09/2012 12h21 - Atualizado em 27/09/2012 12h31

65% dos brasileiros preferem pagar compras em dinheiro, diz pesquisa

Apenas 1% utiliza cheques como forma de pagamento.
Do total dos entrevistados, 19% afirmaram estar com o nome sujo.

Anay CuryDo G1, em São Paulo

No país, 65% dos consumidores preferem pagar suas compras em dinheiro, segundo aponta pesquisa da Boa Vista Serviços, divulgada nesta quinta-feira (27). Na sequência, aparecem em segundo lugar o cartão de crédito (21%) e, em terceiro, o cartão de débito (10%). Apenas 1% dos brasileiros utiliza cheque como forma de pagamento.

O estudo aponta que a preferência pelo dinheiro é mais comum entre pessoas de renda familiar menor. O percentual é de 79% entre os consumidores das classes D/E e 33% entre os da classe A. Quando se analisa a utilização do cartão de crédito, os números ficam invertidos: 44% dos consumidores da classe A usam o cartão como principal forma de pagamento e somente 14% das classes D/E tem essa forma de pagamento como preferida.

O número de brasileiros bancarizados é de 71%, de acordo com o levantamento. O percentual é de 95% na classe A e de 56% nas classes D/E.

A pesquisa analisou percepções comuns a respeito do perfil dos consumidores brasileiros e apontou, por meio dos números, o que é mito e o que é verdade. Entre as conclusões está a de que os consumidores de classes sociais mais baixas não pagam suas contas em dia. Segundo a Boa Vista, 45% dos consumidores das classes C e 48% das classes D/E responderam que têm dificuldades de pagar suas contas. Entre os da classe A, o índice cai para 15%.

Do total dos entrevistados, 19% afirmaram estar com o nome sujo. Na classe C, são 23%, na D/E, 21%, na B, 13% e na A, 5%. “Com o aumento do crédito, há aumento do endividamento. Para entender esse movimento, e garantir que o mercado de crédito siga aquecido, é preciso analisar o novo comportamento dos consumidores”, disse Dorival Dourado, presidente da Boa Vista.

A análise ainda indica como verdadeira a afirmação de que o nome é o maior patrimônio do consumidor e existe uma relação entre o nível de renda e a importância de se ter o nome longe de serviços de proteção ao crédito. Entre as classes D/E, 94% disseram que o nome limpo é o maior patrimônio. Nas classes C e B, a fatia cai para 88% e na A, para 77%.

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