24/10/2012 07h05 - Atualizado em 24/10/2012 09h35

Biólogos trabalham na preservação da tartaruga oliva no litoral de Sergipe

Litoral norte do estado concentra maior maternidade da espécie do país.
Na temporada passada foram registradas sete mil desovas na praia.

Do Globo Rural

Começou o período de desova das tartarugas marinhas. A oliva é a espécie mais encontrada no litoral de Sergipe. O trabalho para preservar esses animais é cuidadoso e envolve toda a comunidade.

A jornada de trabalho começa a noite, momento em que as tartarugas sobem a praia para botar os ovos. No município de Pirambu, no litoral norte de Sergipe, os biólogos seguem os rastros dos animais. As fêmeas encontradas são examinadas e marcadas.

O trabalho de monitoramento identifica a espécie e revela quantas vezes o animal voltou para desovar na praia. Os dados são armazenados em um banco de dados do Projeto Tamar, que faz um trabalho de preservação das tartarugas marinhas.

As desovas que ficam longe da praia ou correm risco de predação por animais são levadas para o lugar que os biólogos chamam de cercado de incubação. A estratégia tem garatido a sobrevivência de milhares de tartarugas marinhas.

Quando amanhece, o trabalho é marcar centenas de ninhos ao longo da praia. Cada ninho tem uma média de 120 ovos. O litoral norte de Sergipe concentra a maior maternidade de tartarugas da espécie oliva do país. Na temporada passada foram registradas na praia sete mil desovas. Cerca de 280 mil filhotes nasceram no lugar. As tartarugas contam também com a preciosa ajuda da comunidade.
 

 

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