22/10/2012 07h47 - Atualizado em 22/10/2012 07h47

Fiscais investigam uso de alimento ilegal para gado de fazendas de MG

Eles verificam o uso da cama de frango na alimentação do gado.
Ministério da Agricultura proíbe esse tipo de alimento no país.

Do Globo Rural

Os fiscais do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) investigam o uso ilegal da cama de frango na alimentação do gado. Várias propriedades no do estado são monitoradas com suspeitas de complementar a ração dos bovinos com ingrediente de origem animal, o que é proibido no Brasil por causa do risco de transmissão da doença da vaca louca.

Às vezes, os fiscais precisam pular a cerca da propriedade para ter acesso aos animais. Acompanhados da Polícia Ambiental, eles querem verificar o uso da cama de frango, que são dejetos de aves utilizados na alimentação do gado.

O Ministério da Agricultura proíbe esse tipo de alimento no país para evitar que o gado, que normalmente come produtos vegetais, fique vulnerável a vários tipos de doença, inclusive o mal da vaca louca.

A região é uma das maiores produtoras de aves do estado. O instituto tem recebido várias denúncias. Quando há indícios de irregularidade, os fiscais recolhem amostras para a análise. Caso haja suspeita de alimentos proibidos no cocho, o gado é identificado com um brinco. O animal é monitorado até que o resultado seja ou não confirmado. Só nos municípios de Pará de Minas e Pitangui esse tipo de trabalho acontece em 12 propriedades.

O proprietário da fazenda em Pará de Minas o proprietário será obrigado a abater 28 animais. O gerente Rogério da Silva diz que a situação não vai voltar a acontecer. Ele não sabia que era proibido fornecer esse tipo de alimento ao gado.

Se for confirmado o uso da cama de frango na alimentação dos bovinos, o criador tem um prazo de 30 dias para fazer o abate sanitário dos animais da propriedade.
 

 

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