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Patrocinadora não prorroga vínculo, e Fla deixa de ganhar dinheiro

A partir do jogo deste sábado, marca da BFG deixa de ser exibida no calção da equipe rubro-negra. Clube deixará de receber pelo menos R$ 900 mil

Por Rio de Janeiro

Vagner Love (Foto: Ivo Gonzalez / Agência o Globo)Logo era exibido acima do número do calção
(Foto: Ivo Gonzalez / Agência o Globo)

Os combalidos cofres do Flamengo vão deixar de receber R$ 900 mil. A partir do jogo contra o Cruzeiro, neste sábado, às 18h30m, no Engenhão, o uniforme não terá mais estampada a logomarca da Brasil Foodservice Group (BFG), que vinha sendo exibida no calção, na perna esquerda, acima do número e na parte posterior da coxa. Quando o clube negociou com a empresa, a ideia era que o contrato fosse de R$ 3 milhões até dezembro. Mas, para isso, a proposta teria de passar pelo Conselho Deliberativo. Para agilizar a negociação, as partes decidiram acertar por apenas três meses e depois discutir uma extensão do vínculo, que passou pelo Conselho Diretor.

A BFG, porém, não estendeu a parceria. Com isso, o Flamengo deixa de ganhar, ao menos, R$ 900 mil, já que numa possível renovação receberia mais R$ 300 mil por mês. Caso o cálculo seja feito diante dos valores iniciais de um vínculo de seis meses, a perda seria de R$ 2,1 milhões.

A BFG é uma holding do ramo alimentício que detém as marcas Porcão, Garcia & Rodrigues, Galeria Gourmet e Johnnie Pepper, todas com filiais no Rio de Janeiro. Em junho, ela firmou contrato de um ano com o Vasco, no valor de R$ 4 milhões, para exibir a marca no lado direito do peito.

O Rubro-Negro recebeu R$ 1 milhão para estampar o nome da Brasil Foodservice Group (BFG) no espaço principal do uniforme no Fla-Flu do centenário, em julho.

Henrique Brandão e Marcus Duarte, responsáveis pelo departamento de marketing do Flamengo, estão em Londres para uma feira de marketing esportivo e não foram encontrados para comentar o assunto.