A Polícia Civil de Ribeirão Branco (SP) anunciou nesta segunda-feira (26) que já tem pistas sobre os assassinos do turista suíço morto no domingo (25). Max Kempf, de 69 anos de idade, havia chegado à cidade há menos de dez horas quando foi assassinado durante um assalto.
Segundo a Polícia Civil, o assalto foi premeditado e há suspeitas de envolvimento de um menor de idade. O delegado Renato Knap Ribeiro, responsável pelo caso, afirmou que a ação foi planejada pelos assaltantes e que, em pouco tempo, o caso deve ser esclarecido.
O turista, que viajava com um amigo, havia chegado a Ribeirão Branco para visitar um primo. Eles já haviam passado por pelo Peru e pela Bolívia, além de terem visitado a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, há três dias.
Ele foi morto na manhã de domingo, depois que o sítio onde estava hospedado foi invadido por três homens encapuzados. Um deles estava armado.
Segundo o primo Theodor Alois Kempf, ele saiu da casa por volta das 6h para ordenhar vacas dentro da própria propriedade. Ao sair, ele deixou a porta dos fundos da casas destrancada.
De acordo com as testemunhas, os três bandidos estavam encapuzados e um deles, armado.
Dentro da residência, eles foram até o quarto onde a esposa do dono do sítio ainda dormia. Ela conta que foi acordada pelos bandidos, com a arma apontada para ela.
A mulher foi feita refém e acompanhou os bandidos pela casa à procura de objetos de valor. Ao entrar no quarto dos visitantes, eles acordaram sem entender o que acontecia.
O amigo, que dormia no mesmo quarto, afirma que o turista tentou explicar aos bandidos que ele não falava português, mas um dos ladrões entendeu que ele estaria reagindo ao assalto e atirou. Kempf, que era serralheiro e também lecionava na Suíça, morreu na hora com um tiro na cabeça.
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