O Exército intensificou a fiscalização na fronteira do Brasil com o Paraguai, com a Bolívia e com o Peru. Além de combater os crimes ambientais e o tráfico de drogas, a intenção é prestar atendimento de saúde às comunidades indígenas e ribeirinhas. A operação, que deve se estender até o fim de novembro, conta com a participação de 7,5 mil militares.
Na Operação Ágata os militares patrulham a Amazônia na região de fronteira do Brasil com Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia para tentar combater o crime organizado e crimes ambientais. A ação das Forças Armadas se estende por mais de quatro mil quilômetros, de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, à Mâncio Lima, no Acre.
Junto com a operação de guerra está o navio hospital e até helicóptero, que são usados para chegar até os ribeirinhos. Em uma das comunidades vivem 150 índios da etnia uru eu wau wau. A índia, que está próxima de ter o bebê, não teve condições de fazer o pré-natal. Ela quase não acreditou quando recebeu a visita de uma equipe da saúde.
O primeiro diagnóstico pode ser feito debaixo de uma árvore. É bom saber que está tudo bem com a saúde da pequena Ana Gabriela e com a mãe dela, que está grávida do décimo filho. O atendimento é o resultado de uma parceria entre o Exército e faculdade de ensino superior. Nesse caso, envolve os estudantes que estão concluindo o curso de medicina.