A Cemig disse nesta quarta-feira (17) que não manifestou interesse em renovar as concessões de três usinas hidrelétricas foi baseada em "análise criteriosa, objetivando atender aos interesses de todos acionistas, empregados, clientes, fornecedores e a comunidade a que serve".
A empresa divulgou nota em que busca esclarecer "informações que estão sendo veiculadas na imprensa e na internet, de que a Cemig estaria agindo para beneficiar o Governo de Minas e a Andrade Gutierrez". Segundo a nota de esclarecimento da Cemig, a decisão tomada visa garantir a expansão de suas atividades, a melhoria dos serviços prestados e dar as condições necessárias, no que se refere à energia elétrica, para o desenvolvimento econômico e social do País.
A Cemig informou acreditar no direito de renovar a concessão das três usinas por mais 20 anos nas condições vigentes anteriormente, segundo o site da revista Exame e do Valor. Os veículos informam que a empresa está sendo vista pelo mercado como resistente à política do governo e que pode colocar em questão o projeto de redução das contas de luz.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou a lista das empresas do setor de energia que comunicaram o interesse na renovação de suas concessões, da qual três usinas da Cemig estavam fora. O governo vinculou a renovação das concessões ao plano do governo para redução da conta de luz divulgado em setembro.
Pelas regras do governo, as concessionárias deveriam aderir ao plano de corte na conta de luz para terem as concessões prorrogadas. Caso contrário, as concessões serão licitadas novamente.
Na nota, a empresa diz ainda que "apóia as medidas tomadas pelo governo federal, que têm o objetivo de reduzir as tarifas de energia elétrica e contribuir para o crescimento e desenvolvimento do país".
Para ler mais notícias do G1 Economia, clique em g1.globo.com/economia. Siga também o G1 Economia no Twitter e por RSS.
