14/01/2013 19h34 - Atualizado em 14/01/2013 19h44

Ação da Dell dispara por notícias sobre fechamento de capital

Segundo 'Bloomberg', empresa está em negociações para fechar capital.
Dell enfrenta dificuldades com a minguante demanda por computadores.

Da Reuters

A ação da Dell disparava mais de 10% para uma máxima em quase oito anos nesta segunda-feira (14), após a “Bloomberg” noticiar que a terceira maior fabricante de computadores do mundo está em negociações com pelo menos duas empresas de private equity para fechar seu capital. O papel da Dell disparou para uma máxima intradia de US$ 12,83 durante a tarde – maior nível desde maio de 2012 – após uma breve suspensão das negociações.

A discussão entre a produtora de PCs, que tem cedido fatia de mercado para a rival maior HP e para a chinesa Lenovo, e as companhias de private equity são preliminares e o financiamento não foi assegurando, de acordo com duas fontes a par do assunto citadas pela “Bloomberg”. A Dell disse que não comenta sobre rumores ou especulação.

Como a HP e a Lenovo, a Dell está enfrentando dificuldades com a minguante demanda por computadores desktop e notebook com o surgimento de tablets como o iPad, da Apple. As vendas de PCs nas férias recuaram pela primeira vez em mais de cinco anos, de acordo com a empresa de pesquisa IDC.

A companhia, que agora está se reinventando como uma fornecedora de computadores e serviços para corporações e agências governamentais, viu as entregas despencarem 21% no quarto trimestre, de acordo com a IDC. No terceiro trimestre, seu lucro recuou 47%.

A sorte da Dell tem oscilado. Em 2007, o presidente-executivo bilionário Michael Dell – cuja companhia foi elogiada como uma pioneira de gestão de inventário e vendas on-line de computadores personalizados – retornou à companhia que ele fundou para tentar revivar o negócio.

O valor de mercado da empresa era de cerca de US$ 19 bilhões antes do rali desta segunda-feira (14). Michael Dell agora detém mais de 14% da companhia, de acordo com dados da Thomson Reuters, e no ano passado foi considerado o 22º norte-americano mais rico, com uma fortuna de US$ 14,6 bilhões.

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