16/01/2013 11h27 - Atualizado em 16/01/2013 11h27

Vendas de veículos na Europa têm menor nível em 17 anos

Ainda em crise na região, 2012 fecha com queda de 8,2% da demanda.
Bancos endividados não têm liberado financiamentos para consumidores.

Da Reuters

Neve na Europa (Foto: Reprodução Globo News)Mercado de carros na Europa sofre como crise
(Foto: Reprodução Globo News)

A demanda por novos veículos na Europa caiu para o menor nível desde 1995, encerrando um ano afetado por fortes quedas em todas as principais economias da zona do euro. Em 2012 como um todo, a demanda por veículos novos caiu 8,2%, a maior queda desde o recuo de 16,9% visto em 1993. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pela associação europeia da indústria automotiva, ACEA.

O volume de vendas de veículos na União Europeia cedeu para 12,05 milhões de unidades, informou a ACEA. Na zona do euro, a queda foi de 11,3%, para cerca de 9 milhões de unidades, segundo cálculos da Reuters.

Já o tombo em dezembro foi o maior para o mês desde 2008. No mês, que teve dois dias úteis a menos, os licenciamentos na União Europeia recuaram 16,3%, para 799.407 novos veículos
Os números evidenciam a crise vivida pelas montadoras na Europa, onde bancos endividados não têm liberado financiamentos para consumidores adquirirem veículos novos, ao passo que a crise de dívida leva o desemprego ao nível recorde de quase 12%.

As exceções no mês de dezembro foram países europeus fora da zona do euro, como Grã-Bretanha e Suécia, onde a demanda aumentou. Mas países que não integram a União Europeia como Suíça e Noruega também sofreram quedas.

Para 2013, a entidade que traça previsões para o mercado LMC Automotive estima recuo de 3,1% nas vendas na Europa ocidental, para 11,4 milhões de veículos, comparado a níveis de 12,8 milhões e 13 milhões de unidades em 2011 e 2010, respectivamente.

Dentre as montadoras que mais sofreram em dezembro, as norte-americanas General Motors e Ford viram as vendas caírem cerca de 27% cada uma. Já a alemã Volkswagen teve queda de 22% nas vendas de sua marca homônima. As sul-coreanas Hyundai e Kia se mantiveram como exceções, com altas de 10,5% e 6,8%, respectivamente.

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