23/10/2012 08h08 - Atualizado em 23/10/2012 08h08

Artesanato produzido com capim dourado gera renda a artesãs do TO

Cerca de 800 artesãos têm autorização para fazer a colheita do capim.
Fiscalização é feita pelo Instituto Natureza do Tocantins.

Do Globo Rural

Os campos de capim dourado, que enfeitam a região do Jalapão, no Tocantins, ajudam a melhorar a renda de muitas famílias. A haste da planta é usada na fabricação de artesanato.

O final do período de estiagem é esperado com ansiedade pelas famílias no povoado em São Felix do Jalapão. Nessa época começa a colheita do capim dourado, uma das marcas registradas do estado. A fama da planta se deve graças a sua cor.

O artesanato nascido do capim dourado, que ganhou fama no início da década de 90, percorre o mundo. Na comunidade, 56 famílias dependem da venda do artesanato.

Todos os anos, a colheita do capim dourado começa com uma festa que é realizada no dia 20 de setembro. O período de maturidade da planta vai até o final de novembro. É apenas durante esse período que o capim pode ser colhido.

Para colher o capim dourado é necessário ser cadastrado em uma das seis associações do Parque Estadual do Jalapão. Cerca de 800 artesãos têm autorização para fazer a colheita. A fiscalização é feita pelo Instituto Natureza do Tocantins. A organização da atividade contribuiu com o trabalho dos artesãos locais, responsáveis pelo início da venda dos produtos feitos com o capim dourado.

A coleta do capim dourado só pode ser feita por artesãos cadastrados no órgão ambiental do Tocantins. A licença vale por um ano e durante todo o trabalho eles devem portar o documento para evitar problemas com a fiscalização.

 

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