25/01/2013 15h55 - Atualizado em 25/01/2013 16h17

Eletrobras nega que se dividirá e diz que estuda como 'racionalizar custos'

Empresa nega que governo estudaria o fim do grupo.
Eletrobras diz que não considera divisão da companhia e criação holdings.

Do G1, no Rio

A Eletrobras informou nesta sexta-feira (25), em nota oficial, que recebeu a incumbência do governo, seu sócio majoritário, de estudar opções para racionalizar os custos da companhia, mas negou que considere a divisão da companhia e criação holdings para cada uma de suas áreas de atuação.

A empresa é controlada pelo governo federal e é a maior companhia elétrica do país. É também a empresa que mais perderá receitas com o plano do governo Dilma Rousseff para baratear as contas de energia.

Na nota divulgada pela Eletrobras nesta sexta, a empresa nega o conteúdo de reportagem desta do jornal "O Globo" (leia aqui) com informações de que o governo estudaria o fim do grupo.

"A empresa recebeu a incumbência do governo, seu sócio majoritário, de estudar opções para racionalizar os custos do Sistema Eletrobras, aproveitando as sinergias existentes entre as subsidiárias, e de propor uma estrutura para gestão dos ativos de geração, transmissão e distribuição que seja compatível com o novo cenário regulatório. No entanto, em momento algum, a possibilidade de criação de novas holdings para as atividades de geração, transmissão e distribuição foi cogitada", diz o comunicado da Eletrobras.

Segundo a reportagem do "O Globo", para fazer frente à redução de 70% em suas receitas, devido à renovação dos contratos de concessão, a Eletrobras poderia desaparecer, assim como todas as suas subsidiárias (Chesf, Eletronorte, Furnas, Eletrosul, Eletronuclear e CGTE) e poderiam ser criadas  três holdings para a área elétrica: uma de geração, outra de transmissão e uma terceira de distribuição.

Com a perspectiva de receitas menores pela renovação de suas concessões, subsidiárias da empresa começaram programas de redução de despesas, antes de o comando da holding aprovar um novo plano de negócios do grupo.

Os cortes vão da redução de horas extras ao cancelamento de patrocínios esportivos e institucionais, e são cruciais para a empresa encarar a queda de receita de R$ 8,7 bilhões por ano com a renovação antecipada e onerosa de concessões elétricas que venceriam entre 2015 e 2017.

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