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Barril de petróleo da Royal Dutch Shell (Foto: Getty Images)

Barril de petróleo da Royal Dutch Shell (Foto: Getty Images)

A rodada de negociações entre Basf, Shell e trabalhadores que foram vítimas de exposição a contaminação química na fábrica de Paulínia (SP) novamente fracassou. Não houve acordo e uma nova audiência pública foi agendada para 11h da próxima terça-feira (05/03) no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O processo envolve altos valores de indenização em causa trabalhista – mais de R$ 1 bilhão – fixados por decisão de primeira instância.

Uma das principais divergências entre as companhias e os trabalhadores diz respeito ao número de beneficiários da assistência médica vitalícia. As empresas querem 884 beneficiários e respectivos dependentes, enquanto a defesa dos trabalhadores quer 1.068.

Os R$ 200 milhões que serão pagos como danos morais coletivos e a forma de parcelamento também não entra em consenso. 

O ministro João Oreste Dalazen, que remarcou a audiência para amanhã, acredita que houve avanço nas propostas, embora as discordâncias tenham sido manifestadas de maneira mais acentuada do que na audiência anterior, ocorrida na última quinta-feira (28/02).

Em nota, a Shell lamentou não ter havido um acordo entre as partes. "A Shell segue comprometida em por fim de maneira amigável a este longo e complexo litígio, de forma a evitar longas discussões na esfera judicial sem qualquer benefício para as partes", escreveu a companhia, que mantém assistência médica às pessoas "devidamente habilitadas no processo".