12/03/2013 07h55 - Atualizado em 12/03/2013 07h55

Produtores de caqui não encontram trabalhadores para fazer a colheita

Produtores do cinturão verde de SP não conseguem contratar mão de obra.
Mesmo com a safra menor, foi preciso buscar trabalhadores fora do estado.

Do Globo Rural

Em um sítio de Guararema, região metropolitana de São Paulo, a variedade cultivada de caqui é a rama-forte. São cinco mil pés da fruta e quase todos estão bastante carregados. Com tanta fruta, trabalho não falta e o galpão funciona a todo vapor.

Para dar conta do serviço neste período que vai até junho, o produtor contratou quatro trabalhadoras temporárias, esposas dos empregados. As mulheres ganham entre R$ 1.000 e R$ 1.200 por mês.
Se dependesse da vontade do agricultor, outras pessoas estariam trabalhando na propriedade. O problema é encontrar quem queira encarar o serviço pesado.

A falta de mão de obra na região é tão grande, que o produtor João de Paula precisou buscar empregados em outro estado. Eles chegaram de Minas Gerais para trabalhar no sitio, em Mogi das Cruzes. Pelo menos 55% da produção de caqui está no estado de São Paulo, por isso a safra representa uma boa oportunidade de emprego para esses homens.

Os produtores da região de Mogi das Cruzes estão vendendo a caixa com seis quilos de caqui por R$ 5.

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