Em um sítio de Guararema, região metropolitana de São Paulo, a variedade cultivada de caqui é a rama-forte. São cinco mil pés da fruta e quase todos estão bastante carregados. Com tanta fruta, trabalho não falta e o galpão funciona a todo vapor.
Para dar conta do serviço neste período que vai até junho, o produtor contratou quatro trabalhadoras temporárias, esposas dos empregados. As mulheres ganham entre R$ 1.000 e R$ 1.200 por mês.
Se dependesse da vontade do agricultor, outras pessoas estariam trabalhando na propriedade. O problema é encontrar quem queira encarar o serviço pesado.
A falta de mão de obra na região é tão grande, que o produtor João de Paula precisou buscar empregados em outro estado. Eles chegaram de Minas Gerais para trabalhar no sitio, em Mogi das Cruzes. Pelo menos 55% da produção de caqui está no estado de São Paulo, por isso a safra representa uma boa oportunidade de emprego para esses homens.
Os produtores da região de Mogi das Cruzes estão vendendo a caixa com seis quilos de caqui por R$ 5.