Economia

Servidores de cidade americana são obrigados a levar papel higiênico para o trabalho

Prefeito reconhece que corte de gastos ‘descambou para o ridículo’

WINDSOR, Estados Unidos - A prefeitura de Windsor, cidade do estado americano de Missouri, encontrou uma maneira inusitada e irresponsável de cortar gastos: orientou seus funcionários homens a levar o próprio papel higiênico para o trabalho. A justificativa é que eles estariam gastando muito em tempos de contenção de gastos, noticiou a rede de TV local KCTV5 News.

Os dez empregados do sexo masculino estariam usando uma quantidade muito maior de papel higiênico do que as quatro funcionárias, o que teria feito a prefeitura ultrapassar seu orçamento para suprimentos de banheiro, alegou a funcionária responsável pela medida, Sandra Underwood.

— Foi certamente um erro embaraçoso — reconheceu o prefeito da cidade, Justin Brown. — Não conseguimos enxergar nenhuma razão lógica para isso.

Não é a primeira vez que o papel higiênico é alvo de cortes por conta de problemas orçamentários, lembrou o jornal on-line “Huffington Post”. Em 2010, em Newark, Nova Jersey, o prefeito anunciou que o governo iria parar de fornecer papel higiênico “para manter sólida a integridade fiscal da cidade”. No mesmo ano, estudantes de uma escola de ensino fundamental em Honolulu, no Havaí, foram intimados a levar seu próprio papel para a aula, informou o “New York Times” na época.

— Nós sempre estamos buscando maneiras de economizar — disse Brown, ao ser informado da notícia bizarra. — Mas receio que isso chegou a um grau excessivo e descambou para o ridículo.