11/01/2013 14h11 - Atualizado em 11/01/2013 14h11

Inadimplência cai 12% e é a menor para dezembro, diz Fecomércio-RJ

Pesquisa mostra que brasileiro está controlando melhor orçamento.
Número de consumidores com parcelamento também é menor.

Do G1, no Rio

A pesquisa nacional Perfil Econômico do Consumidor (PEC), da Fecomércio-RJ em parceria com a Ipsos, divulgada nesta sexta-feira (11) mostra que o brasileiro está controlando melhor seu orçamento. A taxa de inadimplência em dezembro registrou queda: 12% dos entrevistados tinham alguma prestação atrasada, o menor percentual para o mês de dezembro, segundo a pesquisa. Já 40% dos entrevistados pagavam algum tipo de parcelamento em dezembro, percentual ligeiramente abaixo aos dos últimos anos.

“A inadimplência que chegou a atingir 22% em 2010, caiu para 12% no final de 2012, uma queda de 10 ponto percentuais. O movimento coloca bases fortes para a tendência sobre o consumo deste ano”, explicou o superintende de Economia e Pesquisas da Fecomércio-RJ, João Carlos Gomes.

Ele disse ainda que o percentual de financiamento vem se mantendo no mesmo nível nos últimos anos, situação que vai ao encontro de outros indicadores, como o consumo das famílias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com nove anos seguidos de crescimento.

O carnê lidera o ranking do tipo de parcelamento com 58%, seguido por cartão de crédito, opção de 25% dos entrevistados. Os empréstimos em financeiras e em bancos tiveram alta em dezembro, em comparação com o mesmo mês de 2011: passaram de 4% para 7% e de 3% para 5%, respectivamente, segundo a pesquisa. 

A maioria dos entrevistados optou pelo parcelamento para comprar roupas (26%); já os eletrodomésticos levaram 20% dos entrevistados a parcelar a compra; outras compras parceladas foram de eletrônicos (18%), veículos (17%) e móveis (14%). De acordo com a pesquisa, pagar dívidas e comprar alimentos ficaram com 6%, seguidos de reforma da casa (5%) e compra de  imóvel (3%). 

Em relação ao orçamento familiar, 60% dos entrevistados disseram que não sobraria nem faltaria dinheiro após o pagamento de todas as despesas em dezembro. Para 25%. O dinheiro ia sobrar, mas 14% terminariam o mês sem recursos. Entre os que terão sobra de dinheiro, 31% disseram que vão guardar para gastar no futuro, 24% gastarão com alimentação, 17% vão poupar para alguma necessidade futura, 8% pretendem gastar com lazer e 6% devem pagar uma conta ou prestação, informa a pesquisa realizada com mil entrevistados em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas.

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