O principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu ao menor patamar em quase sete semanas nesta terça-feira (23), pressionado pelo pessimismo que contaminou os mercados externos, diante de fracos resultados corporativos e temores sobre a situação da Espanha.
O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, fechou em queda de 1,72%, a 57.690 pontos. Foi a quarta baixa consecutiva do índice. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,5 bilhões, de acordo com dados preliminares.
As ações PN do Itaú Unibanco recuaram 3,17%. Nesta terça, a instituição financeira anunciou ter registrado lucro líquido recorrente de R$ 3,412 bilhões no terceiro trimestre, uma queda de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somara R$ 3,940 bilhões e de 4,8% em relação ao segundo trimestre (R$ 3,585 bilhões).
A preferencial da Vale caiu 2,37%, a R$ 34,56. Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras perdeu 1,72%, a R$ 21,67, e a ordinária da OGX teve queda de 0,59%, a R$ 5,02..
Marfrig despencou 9,76%, a R$ 10,45s, um dia antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre e em meio a especulações de que a empresa de alimentos estaria planejando oferta de ações. Apenas 10 ações fecharam no campo positivo, com destaque para a varejista online B2W, que subiu 3,68%, a R$ 10,99.
Fora do índice, destaque para a reabertura dos negócios com as ações da Refinaria de Petróleos de Manguinhos faltando menos de 30 minutos para o fim do pregão, por meio de um leilão que durou até o fechamento do mercado e que terminou em queda de quase 70% no preço dos papéis.
Na segunda-feira (22), o índice fechou em baixa, em um dia de operações instáveis - a bolsa abriu em queda, passou a subir e voltou a recuar no início da tarde. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, teve leve queda de 0,38%, a 58.700 pontos.
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