29/01/2013 08h21 - Atualizado em 29/01/2013 08h21

Confiança da indústria fica quase estável no início de 2013, diz FGV

Índice passou para 106,5 pontos, o maior nível desde junho de 2011.
Estabilidade resulta do ligeiro aumento do Índice da Situação Atual (ISA).

Do G1, em São Paulo

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou praticamente estável entre dezembro e janeiro, passando de 106,4 para 106,5 pontos, o maior nível desde junho de 2011 (107,1 pontos). O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (29).

A estabilidade resulta do ligeiro aumento do Índice da Situação Atual (ISA) e do leve recuo do Índice de Expectativas (IE). O ISA avançou 0,3%, para 106,8 pontos, nível superior ao da média histórica recente. O IE atingiu 106,1 pontos, com variação negativa de 0,1%.

"Apesar da estabilidade no mês, o ICI manteve-se pelo quinto mês consecutivo acima da média histórica. Analisado em conjunto com a ampliação do uso da capacidade instalada em janeiro, o resultado sugere aceleração do crescimento do setor industrial na virada de ano", disse a FGV, em

O que mais contribuiu para o aumento do ISA foi o quesito nível de demanda, com alta de 1,1% em relação a dezembro. O indicador atingiu 105,8 pontos, o maior patamar desde julho de 2011 (107,8). A parcela de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte aumentou de 14,7% para 16,4%, enquanto a proporção das que o consideram fraco passou de 10,1% para 10,6%.

O quesito produção prevista foi determinante no comportamento do IE. Após destacar-se positivamente na edição anterior, o indicador recuou 2,3% em janeiro, para 132,2 pontos.

A proporção de empresas esperando menor produção aumentou de 4,1% para 8,4%, enquanto a parcela das que preveem maior produção, passou de 39,4% para 40,6%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 0,3 p.p. em janeiro, ao passar para 84,4%, o maior desde fevereiro de 2011 (84,5%).

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