As estufas protegem a safra do frio, do vento e do sol, contribuindo para que os morangos nasçam grandes e vermelhinhos. Eles são hoje uma das principais apostas da fruticultura local.
Camilo Pilatti e os irmãos trouxeram do Chile um formato diferente de plantio, que contribuiu para que há mais de 20 anos, o município de Pinheiro Preto se especializasse em plantar morangos.
Já na propriedade de Zanete Panceri, a safra é a primeira do ano. Ela começou com investimento de 4 mil pés e hoje já tem mais de 50 mil. O investimento costuma ser em torno de R$ 60 mil por hectare ao ano e a qualidade das frutas é excelente.
A amora e a framboesa também se adaptaram muito bem a temperatura local, que varia entre 18 e 23 graus na época mais forte da produção, entre novembro e março.
A experiência faz parte de um projeto da Epagri, Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina, que busca diversificar as espécies de pequenas frutas.
O plantio é parecido com o de qualquer outra fruta pequena. O projeto está em vigor há dois anos.
Dilva Orçatto colhe ansiosa a primeira safra de volume e tem aquela curiosidade de saber se a fruta é boa mesmo e se vai vender bem.
O projeto permite também o plantio da framboesa na mesma propriedade. Mutações genéticas também estão sendo feitas na tentativa de encontrar a fruta perfeita para agradar ao consumidor.
