20/02/2013 08h25 - Atualizado em 20/02/2013 08h25

Clima econômico registra leve piora no Brasil, diz FGV

País manteve-se na fase de recuperação, sem avançar para a de 'boom'.
Indicador da América Latina passou de 5,2 em outubro para 5,5, em janeiro.

Do G1, em São Paulo

O Indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE-AL), feito em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV tendo como fonte de dados a Ifo World Economic Survey (WES), passou de 5,2 em outubro de 2012 para 5,5 pontos em janeiro de 2013, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (20).

De acordo com a FGV, o indicador em janeiro superou a média dos últimos dez anos em 0,2 ponto. O avanço foi influenciado pelo resultado do Indicador Ifo/FGV de Expectativas (IE-AL), que passou de 5,3 para 6,0 pontos, enquanto o Indicador Ifo/FGV da Situação Atual (ISA-AL) registrou uma pequena piora (de 5,1 para 4,9 pontos) -  e passou para a zona desfavorável.

Os dois indicadores que integram o clima econômico tiveram acentuada melhora: o da situação atual passou de 4,1 para 5,0 pontos e o das expectativas de 5,0 para 6,3 pontos. A melhora foi puxada pela Ásia, em especial pela China. Além disso, também foram registradas melhoras no clima econômico dos Estados Unidos e da União Europeia.

Onde houve melhora
Os resultados dos 11 países destacados para análise mostram melhora no Indicador Ifo/FGV de Clima econômico em 5 países: Chile, México, Uruguai, Peru e Paraguai.

Bolívia, Brasil, Equador e Venezuela registraram queda nos seus indicadores de clima econômico, mas a Bolívia e o Brasil permanecem com avaliações favoráveis. Na Bolívia, as expectativas não se altereraram, mas piorou a avaliação da situação atual. No Brasil, o ISA passou de 4,9 para 4,6 pontos e o IE de 7,3 para 7,2 pontos.

"A piora na avaliação da situação atual esteve associada ao consumo, enquanto nas expectativas esteve associada à ligeira piora na avaliação dos investimentos. A perspectiva da balança comercial é também de piora e, consequentemente, o Brasil manteve-se na fase de recuperação, sem avançar para a fase de boom do ciclo econômico.

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