16/01/2013 15h32 - Atualizado em 16/01/2013 15h32

Angra 1 e 2 batem recorde de geração de energia, diz Eletrobras

Energia poderia abastecer Fortaleza, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Produção representou 3,12% da matriz elétrica brasileira em 2012.

Do G1, no Rio

As usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 fecharam 2012 com uma geração conjunta de  16.040.790,5 megawatts-hora (MWh), um recorde na história das usinas, segundo informou nesta quarta-feira (16) a Eletrobras Eletronuclear.  A energia gerada poderia abastecer Fortaleza, Belo Horizonte e Porto Alegre juntas durante um ano, diz a empresa.

A Eletrobras Eletronuclear informou que, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a produção de Angra 1 e Angra 2 no ano passado representou 3,12% da matriz elétrica brasileira. Um terço do consumo total de energia elétrica do Estado do Rio foi gerado pelas usinas.

“Pelo terceiro ano seguido, as usinas brasileiras bateram recorde de produção. Os resultados podem ser atribuídos, principalmente, ao comprometimento e alto grau de profissionalismo dos funcionários da Eletronuclear. Angra 1 e Angra 2 representam uma garantia de disponibilidade e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional”, afirma Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletrobras Eletronuclear.

Recorde individual
No ano passado, Angra 1 bateu recorde individual de produção, gerando 5.395.561 MWh, mais que os 4.654.487 MWh registrados em 2011. Em 2012, o tempo em que a usina esteve disponível para operar em sua total capacidade foi de 97,25% – o maior índice anual desde o inicio de sua operação comercial, em 1985.

“Angra 1 apresenta um desempenho ascendente. As melhorias feitas ao longo do tempo, principalmente com a troca dos geradores de vapor, permitiram que ela alcançasse índices operacionais de ponta”, disse Othon.

Angra 2, por sua vez, teve uma produção de 10.645.229 MWh em 2012 – sua segunda melhor marca, o que a coloca entre as melhores usinas do mundo, segundo a Eletrobras Eletronuclear.

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