A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) dá continuidade à trajetória de queda nesta quinta-feira (21), mesmo após seis pregões seguidos de desvalorização, pressionada pelo clima de maior aversão ao risco que dominava os negócios no exterior, mas o noticiário corporativo local ajudava a limitar o movimento.
Às 14h42 (horário de Brasília) o Ibovespa recuava 0,95%, para 55.642 pontos.
Em dia de agenda carregada, investidores reagiam mal a dados piores que o esperado nos Estados Unidos, além da possibilidade de retirada dos estímulos à economia do país antes do previsto.
Dados fracos da zona do euro também pesavam nos mercados. "Hoje é um movimento típico de aversão ao risco", disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
Por aqui, as blue chips Vale e Petrobras eram as principais pressões negativas para o índice, com queda de 0,46% e 0,85%, respectivamente.
Mas o movimento era limitado, principalmente, pelo avanço das ações da petrolífera OGX e do Banco do Brasil, que subiam 2,8% e 3,91%, respectivamente.
Na máxima até o momento, a ação do BB registrou alta de 4,4%. Investidores reagiam bem ao forte lucro líquido recorrente do banco estatal no quarto trimestre, impulsionado por um crescimento de dois dígitos da carteira de crédito e queda na inadimplência.
"O noticiário corporativo está justificando as poucas altas que temos hoje", disse o analista Aloisio Lemos, da Ágora Corretora. "Mas os dados que saíram lá fora foram muito fracos, especialmente na zona do euro."
Na quarta-feira, o principal índice acionário da Bovespa fechou em queda de 1,98%, para 56.177 pontos, atingindo a menor cotação desde 16 de novembro do ano passado, quando a bolsa fechou em 55.402 pontos.
Na semana, a bolsa acumulada queda de 2,98%, até o momento, e, no mês, recua 6%. No acumulado do ano, as perdas são de 7,83%.
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