Edição do dia 18/12/2012

18/12/2012 21h56 - Atualizado em 18/12/2012 21h56

Vencedores recebem o Prêmio Jovem Cientista em Brasília

A inovação tecnológica nos esportes foi o tema da 26ª edição do Prêmio Jovem Cientista. Os vencedores receberam o prêmio no Palácio do Planalto.

A inovação tecnológica nos esportes foi o tema da 26ª edição do Prêmio Jovem Cientista. Os vencedores receberam o prêmio nesta terça-feira (18), no Palácio do Planalto, em Brasília.

Com a presença da presidente Dilma Rousseff, uma celebração da criatividade a serviço da ciência e do esporte.

“Um tema absolutamente atual, não apenas pelo fato de que o Brasil terá grandes temas esportivos nos próximos anos, mas o nosso desempenho esportivo depende hoje detalhadamente de conhecimentos científicos”, disse Glaucius Oliva, presidente do CNPQ.

Genética, tecidos inteligentes e a relação entre música e exercício. Temas ganhadores do Prêmio Jovem Cientista, uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a GE.

Rodrigo Dias, vencedor na categoria Graduado, mapeou os genes que se relacionam com o exercício físico e de que forma, no futuro, o DNA pode ser uma ferramenta para identificar potenciais atletas.

“O que ela vai poder dizer é o seguinte: você tem maior potencial para provas de explosão ou você tem maior potencial para provas de resistência. A genética não determina a modalidade, e sim o potencial fisiológico que aquela criança vai ter para se destacar", explicou ele.

Um material inovador para roupas esportivas foi o objeto de estudo de Priscila Loschi, vencedora na categoria Ensino Superior.

“Esse tecido tem o objetivo de absorver esse calor liberado pelo atleta, melhorando, assim, o desempenho da atividade física, e trazendo mais conforto", aponta ela.

O projeto, em fase de testes, prevê a utilização não só para atletas, mas também para operários, garis, carteiros - profissionais expostos ao sol e ao frio.

Gente nas ruas: o ponto de partida para mais um jovem cientista. Uma ideia nascida do poder de observação. Enquanto via as pessoas se exercitando, um dos vencedores deste ano pensava em altíssima velocidade.

“Você sabe por que aquela música te ajuda na atividade física? Ninguém sabia me responder. Isso também me instigou a procurar na internet, ler alguns livros e descobrir toda essa relação que tem entre música e atividade física", contou João Pedro Wieland, vencedor na categoria Ensino Médio.

Assim, João Pedro, de 15 anos, desenvolveu um aplicativo. “Qualquer fone de ouvido de celular ou MP3, o microfone seria capaz de ouvir a respiração do torcedor e determinar a melhor música para ele”, explica o jovem.

Cabeças pensantes para corpos mais saudáveis. Sempre em busca de novos desafios.

“Mal comecei a desenvolver meu aplicativo, já estou pensando na versão dois, três, quatro”, revela João Pedro.