Todos os dias, a rotina de Sebastião de Oliveira começa bem cedo.
Quanto mais ele trabalha, mais ganha, mas com a produção menor em novembro, o seringueiro recebeu bem menos do que está acostumado para o período.
Ricardo Mendes tem 20 mil pés de seringueiras plantados em 40 hectares no município de Neves Paulista, noroeste do estado. O produtor está com menos látex para a venda.
“Como está seco, falta umidade e a planta se protege, ela não tem condições plenas de produzir. Tivemos médias em torno de 800 gramas por planta e este ano vamos fechar colhendo em torno de 350, 400 gramas", explica o agrônomo Nilton Troleis.
As condições climáticas interferem diretamente na produção. As altas temperaturas e as chuvas irregulares e muito espaçadas prejudicam o início da safra. Com o calor, o látex escorre menos e coagula mais rápido.
Percival Costa Júnior, diretor da Apabor, Associação dos Produtores e Beneficiadores de Borracha, explica os preços e a expectativa para o mercado nos próximos dias. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.