A Usiminas encerrou o ano passado com prejuízo líquido de R$ 531 milhões, ante um lucro de R$ 404 milhões em 2011. No último trimestre do ano o resultado também foi negativo, em R$ 283 milhões, após um lucro de R$ 33 milhões um ano antes.
A empresa atribuiu o resultado "principalmente, à redução no lucro bruto e maiores despesas financeiras, decorrentes da desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, em 2012, e à maior reversão de contingências em 2011".
No relatório, a empresa disse que "cadeia de valor do aço está particularmente exposta a concorrentes no mercado mundial que, muitas vezes, são empresas estatais para as quais a remuneração do negócio é irrelevante". A Usiminas colocou também a importação de produtos com alto conteúdo de aço como uma ameaça para a cadeia de valor do nosso sistema industrial.
A produção de aço da empresa cresceu 7% no ano e no quarto trimestre do ano subiu 19% em relação ao mesmo período de 2011.
O volume de vendas de produtos siderúrgicos subiu 16,3% no ano passado e atingiu 6,9 milhões de toneladas em 2012. O volume de vendas de minério de ferro alcançou 6,1 milhões de toneladas, 9,9% superior ao de 2011.
A receita líquida consolidada foi de R$12,7 bilhões, 6,8% superior à de 2011.
Em 2012, a Ternium/Tenaris entrarou no grupo de controle da Usiminas em substituição à Votorantim e Camargo Correa no grupo de controle formado pelos acionistas Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation e Previdência Usiminas.
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