14/03/2013 21h15 - Atualizado em 14/03/2013 22h16

Em primeiro programa na TV, PSD diz não fazer 'oposição pela oposição'

Inserção de cinco minutos não mostrou Gilberto Kassab, fundador da sigla.
Legenda dividiu em dois programas tempo de TV disponível neste ano.

Do G1, em Brasília

O PSD (Partido Social Democrático) exibiu na noite desta quinta-feira (14) seu primeiro programa na TV. Com duração de cinco minutos, a inserção em rede nacional contou uma breve história do partido (fundado em 2011); mostrou a força do partido no Congresso, nos estados e nas eleições; além de apresentar linhas gerais das políticas que defende na educação, serviço público, economia, segurança e agricultura.

A propaganda foi protagonizada por um narrador, que ao final diz que o partido "não faz oposição pela oposição". Atualmente, com a terceira maior bancada na Câmara, o partido negocia sua entrada no ministério da presidente Dilma Rousseff. Na época de fundação, o PSD abrigou boa parte de políticos do DEM, partido de oposição ao governo, pregando posição "independente".

Trecho do programa do PSD, exibido em rede nacional de TV nesta quinta (14) (Foto: Reprodução/PSD)Trecho do programa do PSD, exibido em rede nacional de TV nesta quinta (14) (Foto: Reprodução/PSD)

"Facilitar a atividade do empreendedor, facilitar ao máximo a vida de quem quer abrir sua própria empresa, gerar novos empregos, e ainda tem que lutar contra toda a burocracia que atrasa o país. Só assim, nosso país vai dar um novo salto. O PSD está pronto para ajudar nesse grande desafio, com independência e responsabilidade", diz. O partido é cotado para assumir a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, recém-aprovada pelo Congresso.

Em nenhum momento do programa aparece o fundador da sigla, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. O único político a falar é o vice-governador da Bahia, Otto Alencar. "Nós aqui da Bahia temos muito orgulho de ser o primeiro estado do país a apoiar esse movimento. E esse gesto é simbólico e muito importante para o PSD, já que foi aqui na Bahia que nasceu o Brasil", afirmou.

O início do programa faz referência às denúncias de irregularidades que surgiram na época de coleta de assinaturas, atribuindo-as a resistência de adversários. "Veio a reação. Muita gente torceu contra. Vieram ataques, notícias falsas, denúncias vazias", diz o narrador.

Ao falar da dimensão do partido, o narrador também faz referência ao apoio de "alguns dos principais integrantes da UGT, uma das maiores centrais sindicais do país".

Em outro trecho, ao falar de seu programa, o partido defende a valorização do professor na educação, a meritocracia no serviço público, parcerias público-privadas, punição mais dura para crimes graves e mais leve para infrações menores, além de apoio à produção rural. O programa diz que foi o PSD quem "aprovou" nova lei que obriga informar na nota fiscal os impostos embutidos no produto.

A pedido do PSD, o Tribunal Superior Eleitoral aceitou dividir em dois programas os 10 minutos que o partido tem direito na TV neste ano. O segundo programa deve ir ao ar no dia 17 de outubro.

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