Reuters

01/09/2014 21h44 - Atualizado em 01/09/2014 21h44

Ministro do Irã se diz 'bastante otimista' com acordo nuclear

Javad Zarif participou de reunião com representantes da União Europeia.
Restrição de atividades nucleares deve gerar alívio de sanções econômicas

Da Reuters

O presidente do Conselho da União Europeia, Herman Van Rompuy (direita), recebe o ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif, em Bruxelas, na Bélgica (Foto: AFP Photo/John Thys)O presidente do Conselho da União Europeia, Herman Van Rompuy (direita), recebe o ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif, em Bruxelas, na Bélgica (Foto: AFP Photo/John Thys)

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif, expressou otimismo depois das conversas com a chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, na segunda-feira (1), a respeito de uma resolução da disputa do programa nuclear de Teerã até o prazo de 24 de novembro.

“Depois das discussões com a senhora Ashton, estou bastante otimista de que podemos de fato resolver esta questão a tempo”, declarou Zarif após o que descreveu como “boas” conversas com a representante europeia.

“Espero que, com a prontidão e vontade política que vejo em todas as partes desta discussão, tenhamos uma resolução dentro dos próximos três meses”, afirmou ele em uma coletiva de imprensa depois de conversas separadas com o ministro belga das Relações Exteriores, Didier Reynders.

Entretanto, ele alertou que chegar a um acordo “requer vontade política e compreensão plena da necessidade de abordar as questões, ao invés de somente atender ao respectivo eleitorado”.

O Irã e as potências globais estão trabalhando para alcançar um acordo abrangente até 24 de novembro segundo o qual Teerã restringiria suas atividades nucleares em troca do alívio das sanções econômicas que prejudicam sua economia. O prazo anterior, 20 de julho, não foi cumprido.

A próxima rodada de conversas entre as potências e o Irã está marcada para acontecer nos bastidores da Assembelia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Yok no final de setembro.

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