05/03/2013 13h13 - Atualizado em 05/03/2013 13h13

Falta de infraestrutura em campus da UEG prejudica alunos e professores

Unidade em Anápolis está com teto rachado, paredes mofadas e piso podre.
Diretor diz que solicitou reforma em 2010, mas ainda não obteve resposta.

Do G1 GO, com informação da TV Anhanguera

A falta de infraestrutura no campus da Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, está causando transtornos aos estudantes e professores. Na unidade, o elevador está parado há dois anos, o piso de madeira está podre, cadeiras estão quebradas, paredes estão mofadas, livros estão deteriorando e parte do teto está seguro por uma viga de madeira por causa das rachaduras.

“É muito vergonhoso ter que usufruir algo que é do estado dessa forma. A gente queria pelo menos algo que suprisse as nossas necessidades”, declara o estudante Bruno Costa. O colega dele também está revoltado com o descaso. “O mofo que fica nas salas pode até fazer mal para a saúde da gente”, salienta Isaias de Carvalho.

Por causa do aumento no número de cursos oferecidos pela instituição, a sala dos professores está sendo dividida com alunos do mestrado. Já na Secretaria Acadêmica da unidade, o espaço foi reduzido porque o Corpo de Bombeiros interditou parte da sala.

Indignado com a situação, o técnico-administrativo José Antônio Nunes afirma que o prédio nunca foi reformado. “Esse prédio é muito antigo e nunca teve uma reforma geral. É uma estrutura de da década de 1960”, ressalta o funcionário.  

A professora Eliane Anderi ainda comenta sobre outras melhorias que a categoria está buscando. “Nós estamos reivindicando a aprovação na modificação de cargo e salário e a incorporação exclusiva e correção salarial”, explica a docente.

Resposta
Em nota, a Universidade Estadual de Goiás afirmou que deve fazer um planejamento junto à reitoria para reformar a unidade, mas o diretor do campus em Anápolis disse que desde 2010 tem solicitado o procedimento. Em relação ao elevador parado, a UEG disse que notificou a empresa contratada pela obra. A universidade informa ainda que pediu ao governo um aumento do limite que deve ser gasto com o salário dos professores temporários, pois os docentes efetivos já tiveram aumento no ano passado.

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