08/01/2013 21h10 - Atualizado em 08/01/2013 21h33

Após voltar de férias, Dilma chama equipe energética para reunião

Presidente recebeu autoridades do ONS e Ministério de Minas e Energia.
Secretário voltou a afirmar que não há risco de racionamento.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff reuniu nesta terça-feira (8), no Palácio da Alvorada, o secretário-executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, para discutir a situação energética do país.

arte nível reservatórios (Foto: Editoria de Arte/G1)

A reunião começou pouco após a presidente chegar a Brasília, por volta das 17h, vinda de uma temporada de 10 dias de férias na Bahia.

Após o encontro, que terminou por volta de 20h, Zimmermann disse que a conversa com Dilma foi um pedido do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. “O ministro Lobão pediu que a gente desse uma relatada de como está o sistema elétrico e estamos colocando para a presidente, atualizando as informações com relação às condições de atendimento que estamos”, afirmou.

Segundo Zimmermann, Dilma, que “normalmente acompanha” as questões do setor elétrico, pediu que “cada um cumpra o seu papel”. A presidente foi ministra de Minas e Energia no governo Lula e chegou a dizer, em 27 de dezembro do ano passado, que seria “ridículo” afirmar que o Brasil corre risco de racionamento de energia.

Dilma, de acordo com Zimmernamm, não conversou com o secretário nem com Chipp sobre a reunião  do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) - formado pela cúpula do governo federal na área de energia - que ocorrerá nesta quarta-feira (9).

“Essa reunião do ministério, como já falamos, é uma reunião ordinária. Temos um calendário anual onde a gente faz uma análise das condições do atendimento, que é o papel do comitê de monitoramento, e a de janeiro está ocorrendo amanhã”, disse.

A assessoria do Palácio do Planalto não informou se a presidente participará da reunião do CMSE nesta quarta-feira.

Zimmermann ainda afirmou que o sistema “está equilibrado” e voltou a descartar a possibilidade de racionamento de energia no país. “Não existe perspectiva nenhuma de racionamento”, declarou.

“Temos geração suficiente para atender ao mercado, ao contrário do que tem saído, muitas pessoas falando em risco. Tudo que está ocorrendo está dentro da situação para a qual esse sistema foi planejado.Você opera [usina] térmica, quando tem que operar, mas de qualquer forma você está com um equilíbrio estrutural”, disse o secretário-executivo.

Em entrevista ao Jornal Nacional desta segunda-feira (7), Lobão disse que a geração de energia térmica no país – necessária por conta do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas -, vai custar cerca de R$ 400 milhões por mês aos brasileiros e levar a um aumento na conta de luz inferior a 1%.

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