14/03/2013 21h18 - Atualizado em 14/03/2013 21h25

Acusados de crimes da ditadura prestam homenagem ao Papa

Argentinos foram ao tribunal com as cores da isígnia do Vaticano no peito.
Escolha de Bergoglio reacendeu polêmica sobre seus atos durante regime.

Da AFP

Um grupo de acusados de crimes contra a humanidade durante a ditadura argentina (1976-1983) apareceu nesta quinta-feira (14) no tribunal usando insígnias com as cores do Vaticano para homenagear o Papa Francisco, informou a imprensa local.

A rede de televisão C5N e o jornal La Mañana de Córdoba mostraram imagens dos acusados sentados no banco dos réus com as insígnias com as cores do Vaticano (amerelo e branco) na lapela, durante o julgamento que ocorre no noroeste da Argentina.

O julgamento, iniciado em dezembro de 2012, determinará as responsabilidades de um grupo de mais de 40 militares envolvidos em atrocidades cometidas no centro clandestino de detenção La Perla, em Córdoba, entre eles o comandante da unidade, Luciano Menéndez, já condenado a sete penas de prisão perpétua.

O gesto ocorre um dia após a eleição do argentino Jorge Bergoglio como Papa e reaviva a polêmica sobre a atitude da Igreja Católica argentina durante os anos da ditadura.

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 Acusados de crimes da ditadura aparecem em Tribunal com cores do Vaicano (Foto: Reprodução/ La Manana de Córdoba) À direita da foto, acusados de crime da ditadura usa insígnia com as cores do Vaticano no peito em tribunal (Foto: Reprodução/ La Manana de Córdoba)

 

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