13/03/2013 17h49 - Atualizado em 13/03/2013 18h55

Bovespa fecha em queda pressionada por OGX e Vale

Ibovespa baixa de 1,41%, aos 57.385 pontos.
OGX, MMX e LLX lideraram as baixas desta quarta-feira.

Do G1, em São Paulo

O principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta quarta-feira, pressionado pelas ações da Vale e OGX e em meio ao clima de menor apetite por ativos de risco que pautava os negócios nas praças financeiras globais.

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,41%, a 57.385 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,72 bilhões.

Essa foi a segunda baixa consecutiva do índice e a pior queda diária em três semanas. Na terça-feira, a bolsa fechou com desvalorização de 0,57%, aos 58.208 pontos.

Segundo a agência Reuters, as negociações na bolsa paulista azedaram na tarde desta quarta-feira, após rumores sobre um possível rebaixamento do rating de crédito soberano do Brasil ganharam força nas mesas de operações. As agências Moody's e S&P negaram qualquer mudança na nota do país, enquanto a Fitch não comentou o assunto, de acordo com a agência.

As ações preferenciais da mineradora Vale caíram 3,72%, sendo a principal pressão de baixa para o Ibovespa. Foi a pior queda diária para o papel desde agosto de 2012. Operadores citaram a notícia de que o governo da Argentina ameaça revogar a concessão da mineradora no projeto de potássioRio Colorado.

Empresas do grupo EBX, do bilionário Eike Batista, lideraramas perdas do índice. A  mineradora MMX afundou 10,08%, a petrolífera OGX caiu 9,2% e a companhia de logística LLX perdeu 5,84%.

A petrolífera OGX encerrou o pregão na menor cotação de fechamento desde a estreia do papel na Bovespa em junho de 2008, refletindo a decepção do mercado após dados fracos de produção em fevereiro.

o JPMorgan reduziu para "neutra" sua recomendação para a ação da OGX, enquanto casas como Bank of America Merrill Lynch, UBS,Credit Suisse e Citi Research recomendavam a venda dos papéis.

Em sentido oposto, ações preferenciais da Suzano Papel e Celulose e da companhia aérea Gol foramdestaques positivos do índice, com alta de 3,76% e 3,32%, respectivamente.

A Embraer subiu 1,87%, com o mercado reagindo bem aos resultados do quarto trimestre e previsões de vendas da fabricante brasileira de jatos.

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