14/03/2013 19h50 - Atualizado em 14/03/2013 19h52

Arcebispo vai sugerir que Papa visite Cristo e Vidigal durante a JMJ no Rio

Visitas têm como objetivo permitir que o pontífice conheça mais o Rio.
Novo Papa deve atrair público maior para o evento católico.

Do G1 Rio

 A Arquidiocese do Rio informou, nesta quinta-feira (14), que pretende sugerir ao Vaticano no próximo mês mudanças na agenda do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, marcada para julho, como mostrou o RJTV.

Duas visitas, que não estavam previstas na agenda do Papa Emérito Bento XVI, serão sugeridas: ao Morro do Vidigal e ao Cristo Redentor, ambos na Zona Sul da cidade. Por ser mais jovem, a Arquiduiocese espera que o Papa Francisco conheça um pouco mais o Rio.

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Dom Orani disse que conheceu o novo Papa em Aparecida (SP) (Foto: Andressa Gonçalves / G1)Dom Orani disse que conheceu o novo Papa em Aparecida (SP) (Foto: Andressa Gonçalves / G1)

A escolha do novo Papa também deve atrair um público maior para a JMJ. A expectativa é que proximidade com a Argentina, país de origem do novo pontífice, contribua para atrais mais fiéis para o evento.

Com um número maior de católicos participantes, a Arquidiocese admite que o evento exigirá uma logística maior de transporte e hospedagem. A  cidade tem 250 mil quartos disponíveis, mas a estimativa é de que seriam necessários mais 750 mil para abrigar tantas pessoas. As dificuldades causam preocupação ao arcebispo de Rio, Dom Orani João Tempesta.

"Existe um número de ônibus e voos permitidos para sair de diversos lugares do mundo e um gargalo de pessoas que vamos ter que enfrentar porque, além da curiosidade dos jovens, muitos mais argentinos virão", explicou o arcebispo, que também é presidente do Comitê da JMJ.

Olhos para a América Latina
Na quarta-feira (13), Dom Orani disse que o momento era de olhar para a América Latina. "A Argentina fez a primeira Jornada fora da Europa, e agora nos apresenta um Papa. Já era hora de voltar os olhos para esse continente novo que tem grande parte dos católicos do mundo." A declaração foi dada logo após o anúncio da escolha de Jorge Mario Bergoglio como o novo Papa.

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