11/01/2013 15h56 - Atualizado em 11/01/2013 16h05

Juros ao consumidor ficam estáveis em janeiro, diz Procon-SP

É o terceiro mês sem alteração, o que entidade vê como cautela de bancos.
Taxa mensal de empréstimo pessoal é 5,35% e cheque especial, 7,92%.

Do G1, em São Paulo

Os juros de cheque especial e empréstimos pessoais ficaram estáveis em janeiro deste ano na comparação com dezembro do ano passado, segundo pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP. Em relação a janeiro de 2012, houve queda nas duas modalidades: 0,53 ponto percentual no empréstimo pessoal e de 1,62 pontos percentuais no cheque especial.

A taxa média do empréstimo pessoal nos bancos pesquisados manteve-se em 5,35% ao mês, e para o cheque especial ficou em 7,92% ao mês.

Para o Procon, o levantamento mostra "a postura de cautela" adotada pelos bancos em relação a juros já que, pelo terceiro mês consecutivo, não há alteração das taxas pesquisadas.

A pesquisa foi realizada em sete bancos: Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, o Procon pesquisou o para o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Os dados coletados referem-se às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.

Cuidados
A diretoria de Estudos e Pesquisas do Procon-SP, Valéria Rodrigues Garcia, alerta para os gastos do final de ano e das despesas típicas do começo do ano (impostos, taxas, matrículas, despesas com material escolar, etc.), que continuam impactado o orçamento. Ela considera ainda que os juros continuam altos para o tomador de crédito.

Ela recomenda analisar a real necessidade de crédito antes de comprometer seu orçamento e utilizar o cheque especial somente em situações emergenciais e de curto prazo. Caso o consumidor decida tomar uma das linhas, vale a pena pesquisar. Segundo Valéria, é possível conseguir melhores condições ao buscar linhas de crédito mais baratas, evitar empréstimos de longo prazo e não assinar contratos sem estar ciente de todos os custos envolvidos na contratação.

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