01/03/2013 16h56 - Atualizado em 01/03/2013 17h24

Morte de líder da Al-Qaeda no Mali é confirmada por presidente do Chade

Tropas do Chade mataram Abdelhamid Abu Zeid no dia 22 de feveireiro.
Deby fez homenagem aos 26 soldados chadianos mortos no norte do Mali.

Da France Presse

As tropas do Chade mataram Abdelhamid Abu Zeid, um dos principais líderes da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), durante confrontos no maciço de Ifoghas, anunciou o presidente do Chade, Idriss Deby, na noite desta sexta-feira (1°).

Abdelhamid Abou Zeid fala em um local desconhecido nesta imagem  tomada a partir de um arquivo de vídeo sem data de filmagens de Sahara obtido em 1 de março de 2013. (Foto: REUTERS / Saara de mídia via Reuters TV )Abdelhamid Abou Zeid fala em um local desconhecido nesta imagem tomada a partir de um arquivo de vídeo sem data de filmagem de Sahara obtido em 1 de março de 2013. (Foto: REUTERS / Saara de mídia via Reuters TV )

"Em 22 de fevereiro perdemos nossos soldados nos maciços de Ifoghas depois de destruir a base dos jihadistas. Esta foi a primeira vez que houve um encontro frente a frente com os jihadistas. Nossos soldados mataram dois líderes jihadistas, entre eles Abu Zeid, e libertaram Tessalit (extremo nordeste do Mali)", declarou Deby ao apresentar as suas condolências após uma homenagem solene aos 26 soldados chadianos mortos no norte do Mali.

Anteriormente, Washington considerou "altamente confiáveis" os relatórios sobre a morte no Mali do argelino Abu Zeid, anunciada pela imprensa argelina enquanto Paris rejeitou qualquer confirmação.

mapa mali 28/1 (Foto: 1)

"As informações circulam, eu não posso confirmar porque temos de ir até o fim com a operação", declarou no início do dia o presidente François Hollande em um discurso que evocou a operação militar no Mali, que entrou "provavelmente" em sua fase final, "a mais difícil".

Citando "fontes da segurança", o canal de televisão privado argelino Ennahar TV, anunciou na quinta-feira à noite que Abu Zeid havia sido morto com 40 islamitas no norte do Mali, depois de intensos combates perto de Tigharghar, no santuário da AQIM e dos islâmicos mais radicais do Adrar dos Iforas, perto da fronteira argelina.

 

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