Um professor voluntário no Recife se dedica a melhorar as notas de uma forma criativa para garantir o futuro dos seus alunos.
“Quero fazer medicina”, conta Renata. "Eu quero ser um engenheiro, trabalhar especificamente na área de engenharia mecatrônica”, diz Nicolas.
“Muitos alunos ainda não estão nem incluídos digitalmente. Então, às vezes, você pega um aluno que não tem acesso, nem tem um celular, tem acesso à lan house muito dificilmente, e ele passa a conhecer como fazer aquilo. Então um novo universo é apresentado pra ele”, explica o professor voluntário Henrique Foresti.
“A robótica é e pode ser feita por qualquer pessoa. Independente da formação, do nível financeiro, social, econômico”, completa.
Ensinando os alunos de áreas carentes a construir robôs, o professor Henrique Foresti consegue melhorar as notas deles em todas as disciplinas e fazê-los pensar em soluções para os problemas da comunidade.
“Esses alunos eles são os engenheiros, os designers, os arquitetos, que, graças à robótica, eles veem que são capazes de cursar uma faculdade. Esses estudantes que começam a trabalhar com a robótica desde cedo conseguem aprender melhor as disciplinas -- se tornam profissionais mais qualificados”, destaca.